Em sua 9ª reunião ordinária de 2021, que aconteceu na tarde desta quarta-feira (28/4), a Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal aprovou o requerimento de autoria do vereador Eliseu Gabriel (PSB) para esclarecer as diretrizes sobre a distribuição dos tablets aos alunos matriculados no Ensino Fundamental das EMEFs (Escola Municipal de Ensino Fundamental) da capital.
O presidente da Comissão solicita ao secretário municipal de Educação, Fernando Padula, esclarecimentos sobre quais as medidas tomadas pela SME (Secretaria Municipal de Educação) para alcançar o compromisso assumido de que e ainda no mês de fevereiro de 2021 todos esses tablets estariam distribuídos, configurados e acessíveis aos conteúdos e atividades educacionais remotas. Eliseu também quer saber quais medidas podem ser tomadas pela SME e diretorias regionais de Educação para criar e ampliar equipes técnicas especificamente para executar a configuração dos tablets e instalação dos chips para sua mais rápida distribuição.
“Os tablets foram comprados sem nenhuma configuração, sem nada instalado neles. A informação que eu recebi é que os equipamentos chegaram e cada escola teria ficado responsável pelas instalações do sistema, mas isso tem gerado muito atraso para a utilização dos tablets pelos alunos em suas aulas à distância”, explicou Eliseu.
Audiências Públicas aprovadas
O vereador Eduardo Suplicy (PT), por meio de requerimento, solicitou a pedido da Associação de Moradores do Jardim São Remo e do Movimento Pela Reabertura do Circo Escola da Comunidade São Remo, a realização de Audiência Pública em conjunto com a Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher para debater a situação do Circo Escola São Remo que está na Comunidade São Remo desde a década de 90.
“Em 2020, em plena pandemia, foi anunciado a não renovação do contrato e encerradas as atividades, conforme laudo técnico da coordenação de obras da SMADS (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social). A associação presta um importante papel na comunidade, atendendo cerca de 800 pessoas por mês com atividades culturais, sociais, profissionalizantes e também servindo duas refeições diárias para crianças e jovens de 5 a 17 anos”, argumentou Suplicy.
O vereador Celso Giannazi (PSOL) também apresentou requerimento solicitando a realização de Audiência Pública para debater “A pandemia na EJA (Educação de Jovens e Adultos)”. Para a discussão serão convidados representantes do MOVA (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos), representantes do Coletivo Paulo Freire, representantes da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, representantes da REPU (Rede Escola Pública Universidade), do GEDUC (Grupo de Atuação Especial de Educação) do Ministério Público do Estado de São Paulo, da Secretaria Municipal de Educação, da Secretaria Estadual de Educação entre outros.
“Os alunos da EJA estão abandonados e sem recursos para a manutenção de suas aulas com dificuldades no sistema de aprendizado, o que piorou muito com a pandemia”, explicou Giannazi.
Em pauta, os vereadores ainda apreciaram pareceres de dois Projetos de Lei e outros dois requerimentos que foram retirados da discussão.
Também participaram da reunião virtual as vereadoras Cris Monteiro (NOVO), Sandra Santana (PSDB), Sonaira Fernandes (REPUBLICANOS) e o vereador Eli Corrêa (DEM).
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