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Comentários

CARLOS ALBERTO SILVA PINTO

Algumas mentiras foram ditas pelo Secretário de Esportes e seus assessores. Do contrato da SEME / RTB , consta que a RTB pode gerir e usufruir de TODAS as quadras das 8-19 h. Em contrapartida, atendem crianças carentes, 1:30 horas/ dia (geralmente utilizando uma só quadra, ou seja para 1 dúzia de crianças). Está é a contrapartida para um Instituto que além dos patrocinadores de vulto , aluga as quadras para aulas pagas entre 2 a 5000 reais/ mês. Evidentemente não estamos falando de nenhum propósito social mas sim uma ” invasão” de um espaço público, onde encontraram equipamentos em ótimo estado, conservados por usuários, através de “vaquinhas” e em benefício de todos os cidadãos de São Paulo. É uma vergonha tanto para este Instituto do Tênis/ RTB ,com anuência do poder público e patrocinadores (Instituto Lemann, etc.).

Daltro Sergio Brasil Leal

Frequento o tênis, no “Mane’ Garrincha” há cerca de 40 anos, eu com 86 anos de idade, nunca presenciei tal alvitre arbritario e desproposital que esse Instituto financiado pela AMBEVE E O BANCO ITAU perpetraram contra os usuários, com grande porcentagem de idosos, nesse espaço público.

Maria Lúcia Moraes Ribeiro da Silva

Esse acordo feito entre a secretaria de esportes da prefeitura e a RTB é , no mínimo, muito estranho, para não dizer suspeito. Como pode o poder municipal transferir para a RTB a gestão de um parque público, num acordo em que os usuários do parque que É PÚBLICO e que, na ausência de verba pública, geriam, mantinham e executavam melhorias com o dinheiro próprio) , serem impedidos de jogar pois as quadras passaram a ser alugadas para tenistas de “alto rendimento”?
Estranho e também suspeito que o presidente da Sati ( sociedade de amigos do tênis do Ibiraquera) tenha concordado, e assinado, na surdina, um contrato em que os membros da sociedade que devia protejer seriam tão prejudicados. Essa atitude (insisto, suspeita) da Secretaria de Esportes do município, da RTB e do presidente da Sati que impede que o público de utilizar um parque Público é uma vergonha para a cidade de São Paulo.
Quem ganha com esse acordo?

Paulo Fernando Ribeiro da Silva

É um absurdo o que está acontecendo no Parque Mané Garrincha. Há mais de 40 anos esse parque publico estava praticamente abandonado pelo Município, até que um grupo de usuários, amantes do Tênis, se organizou, fez uma vaquinha e arrumou a quadra de tênis, com permissão da secretaria de Esportes. Fundaram a Sati, mais tenistas se juntaram contribuindo com a vaquinha. Com o passar do tempo, mais quadras foram construídas, banheiros, area de lazer para os jogadores, agora em maior número graças às melhorias bancadas pelos Amigos do Tênis do Ibirapuera (Sati).
Os fundadores da Sati, agora idosos atrairam outros idosos, todos saudáveis, física e emocionalmente, muito provavelmente pela pratica de esporte e vida social, pois o parque tornou-se um local de esncontro de amigos.
Mas não só idosos frequentam o local. Todos sempre foram bem recebidos: jovens, adultos, crianças, afinal é um parque público!!
Agora, com o parque bem conservado e organizado pelos usuários, a Prefeifura toma esse espaço e o entrega ao grupo RTB com a desculpa de que farão um trabalho social, ensinando e treinando crianças carentes na expectativa de formar futuros campeões. Nada mais enganoso, pois o que vemos lá são em sua maioria tenistas que pagam a RTB para utilizar as quadras. Os membros da Sati até podem jogar, de vez em quando, mas são malvistos e hostilizados pelos “novos donos” do parque que, reforço, é público.
O caso agora esta na mão dos vereadores que, espero, façam por merecer os votos dos seus eleitores, resolvendo este absurdo o mais breve possível.

Ana Paula da Conceiçao

Quando o gestor público terceiriza uma responsabilidade que é SUA, atesta sua incompetência em fazer a gestão que é de sua responsabilidade, nesse caso dê espaço para quem tem competência.
O que está ocorrendo no Clube Municipal Mané Garrincha é um absurdo, esse acordo de colaboração é uma VERGONHA.
A população está sendo discriminada e impedida de usar o espaço público , além de ser ameaçada pela RTB, que irá expulsar as poucas pessoas que ainda estão usando os poucos horários se reclamarem da situação. Estamos nos sentindo coagidos e humilhados, as quadras estão sendo alugadas e usadas para treino de alto rendimento , desvio de finalidade dos clubes municipais que não tem perfil / função de treinamento de alto performance.
A prefeitura abandonou os centros esportivos por incompetência porque dinheiro tem, trabalhamos 5 meses por ano para pagar nossos impostos, e a prefeitura não tem a capacidade de destinar verba suficiente para a secretária de esportes, péssima gestão e ainda escolhe um péssimo secretário ou seja a coisa só piora.
Cada 1 real gasto em esporte economiza 3 reais na saúde, no equipamento tem ou tinha público com muita diversidade geracional onde convivência era rica para todos, os mais novos estimulando os mais idosos e os idosos ensinando os mais novos, o equipamento não é só para prática do esporte mas um local para socializar, evitando doenças degenerativas nós mais idosos, usuários como ondo Sr Daltron acima que tem 86 anos, um exemplo dos vários idosos no local.
Espero que com tudo exposto aqui, a Câmara dos Vereadores nos ajudem.

Paulo Fernando Ribeiro da Silva

Absurdo essa modificação de uso do complexo Mané Garricha, certamente pelo que li, só prejudica os antigos frecotadores, nada se falou da quantidade de jovens e como são transportados, alimentados, etc. Muito palavrório e nada de pratico. Necessita de providência urgente pelo fato de como está só há prejuízo para os sempre frequentadores.

Shigeru Wakabayashi

Realmente um absurdo o que esta ocorrendo nesse clube municipal. A populacao ja dispoe de poucos espacos publicos de qualidade e os que tem sao entregues a iniciativa privada. Em vez de muitas centenas usufruirem do espaco gratuitamente, virou um local onde poucas dezenas de pessoas privilegiadas pagam de 2.000 a 3.000 reais mensais para utilizar as quadras !

Contribuições encerradas.

Comissão de Educação vai fiscalizar atividades no Centro Esportivo Mané Garrincha após denúncias

Por: FELIPE PALMA - DA REDAÇÃO

21 de setembro de 2022 - 18:10

A reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esportes desta quarta-feira (21/9) recebeu o secretário municipal de Esportes e Lazer, Carlos Augusto Vianna, para explicar o acordo entre o Executivo e o Instituto Tênis, responsável por administrar as quadras de tênis do Centro Esportivo Mané Garrincha, na Vila Clementino, zona sul de São Paulo.

Após chamamento público em agosto de 2021, a RTB (Rede Tênis Brasil) – que faz parte do Instituto Tênis, do empresário Jorge Paulo Lemann – foi escolhida para ocupar o local que era administrado pela SATI (Sociedade Amigos do Tênis Ibirapuera) há mais 35 anos. Durante a última reunião, o colegiado do Legislativo Paulistano recebeu denúncias de que a RTB, desde que assumiu a gestão do Centro Esportivo Mané Garrincha, tem dificultado o uso do espaço pela população em geral, principalmente idosos, além de não oferecer aulas gratuitas a crianças da periferia.

O secretário Carlos Vianna explicou que o chamamento público prevê uma contrapartida social. “O acordo garante a participação das pessoas que já usufruíam o espaço público. Temos contato e diálogo aberto com a SATI com o objetivo de contemplar o uso do local para todos”.

Durante a reunião, Carlos Vianna apresentou números relativos ao uso das quadras. Segundo levantamento da pasta, a Rede Tênis Brasil, por meio de aulas particulares, vem tendo aumento no número de horas utilizadas do espaço ao longo do primeiro semestre deste ano: 8% em janeiro, 3% em fevereiro, 11% em março, 23% em abril, 29% maio, 35% em junho e 40% em julho.

Dados que foram rebatidos pelos frequentadores mais antigos das quadras. De acordo com a SATI, o local tem sido ocupado em cerca de 20% por eles nestes últimos meses, movimento menor de usuários que não pagam para jogar.

Representantes da sociedade civil

Frequentador mais antigo do Centro Esportivo Mané Garrincha, Sérgio Brasil Leal, de 86 anos, joga tênis no local há quatro décadas. Emocionado, falou que se sente pressionado pela empresa que passou a ser responsável pelas quadras. “Somos coagidos, não podemos frequentar o nosso, nosso espaço que construímos com nossos recursos. Nunca vi tal idiossincrasia”.

Participante da comissão de frequentadores, criada em janeiro deste ano por discordar da atual diretoria da SATI, Ana Paula da Conceição afirmou que não há mais diálogo com a SEME (Secretaria Municipal de Esportes e Lazer). “Além da discriminação etária, somos proibidos de usar um espaço que é público, construído com o dinheiro da população através de uma vaquinha. E pior, estamos sendo ameaçados que se reclamarmos aí que não vamos poder mesmo”.

O advogado Evair Daniel de Oliveira, que também integra a comissão, contou que o acordo com a RTB exclui parte dos frequentadores. “Somos excluídos do espaço que construímos ao longo do tempo”.

Apontamentos dos vereadores

Os vereadores integrantes da Comissão de Educação questionaram o secretário da pasta de Esportes e Lazer durante a reunião. A vereadora Sonaira Fernandes (REPUBLICANOS) perguntou se ele tinha ciência de que o espaço é alugado para atletas que fazem aulas avulsas pelo valor entre R$ 2 mil a R$ 5 mil por mês.

“Hoje não existe transferência de recursos públicos para a RTB, por isso eles podem oferecer aulas particulares para suprir a manutenção e custear o espaço. Isso, inclusive, consta no plano de trabalho, há uma determinação de tempo para uso próprio e a disponibilidade para a comunidade local”, afirmou Carlos Vianna.

O vereador Daniel Annenberg (sem partido) disse acreditar em um denominador comum para ambos os lados. “É preciso aumentar a possibilidade de uso da quadra por crianças carentes. Quem utilizava o local tem que continuar podendo”.

Vice-presidente do colegiado, o vereador Celso Giannazi (PSOL) abriu espaço para alguns depoimentos de usuários do Centro Esportivo. “É muito importante o espaço público como um todo, esporte e convivência social. As pessoas estão sendo impedidas de utilizar um espaço público e o Executivo não pode concordar com uma política excludente”. O parlamentar ainda entende ser necessário o Legislativo municipal fiscalizar in loco o funcionamento das atividades praticadas no espaço.

Encaminhamento

A Comissão de Educação encaminhou uma diligência ao Centro Esportivo Mané Garrincha para fiscalizar o movimento nas quadras. Os parlamentares também vão agendar uma reunião entre a Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, representantes da SATI e usuários do local para que se possa encontrar uma saída para o impasse.

A íntegra da reunião pode ser conferida no vídeo abaixo:

 

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