Na tarde desta segunda-feira (29/11), a Câmara Municipal de São Paulo instalou a Comissão de Estudos para a Criação de um Plano de Cidade Inteligente (Smart City) para a cidade de São Paulo. A Comissão analisará, nos próximos 30 dias, sugestões de políticas públicas de desenvolvimento sustentável, o que é mundialmente conhecido como Smart City (Cidade Inteligente).
A Comissão de Estudos, aprovada em outubro, foi sugerida pelo vereador Marlon Luz (PATRIOTA) e tem como principal objetivo buscar soluções tecnológicas para planejar o crescimento econômico e melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Na reunião de instalação, foram eleitos o presidente e o vice-presidente da Comissão. Por decisão unânime, com 8 votos, o vereador Marlon Luz (PATRIOTA) foi eleito presidente da Comissão e o vereador Rinaldi Digilio (PSL) ficou como vice-presidente. Ainda na ocasião, o vereador Rubinho Nunes (PSL) foi indicado para relator.
O vereador Marlon Luz (PATRIOTA) agradeceu os votos e explicou o motivo de ter proposto a Comissão. “Estudando desde o início do ano sobre o Plano Diretor Estratégico, pude perceber que podemos incluir alguns elementos que estão em um futuro muito próximo. Um destes, seria uma diretriz para um planejamento municipal de smart city”, argumentou o vereador, contando também que contribuiu com um Projeto de Lei da Câmara de Deputados sobre a Política Nacional de Smart City.
O presidente solicitou também a inclusão na pauta da reunião de 14 requerimentos que solicitam, para as próximas reuniões, a presença de especialistas do tema e autoridades da administração municipal e estadual. Todos os requerimentos foram votados e aprovados.
A próxima reunião ordinária da Comissão acontecerá na próxima segunda-feira (6/12) às 15h.
A reunião de instalação está disponível na íntegra aqui.
Sugiro precisar os conceitos de cidade inteligente ( em geral, com foco nas tecnologias de informação, na gestão e controle do desenvolvimento urbano) e de cidade sustentável (temos hoje os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que já trabalha com conceitos, já aceitos de cidades e de desenvolvimento sustentável)
Para uma cidade inteligente três políticas seriam básicas: 1) acesso universal a internet –
é um absurdo que população de baixa renda não possa estudar via web; 2) introduzir no currículo de escolas públicas o ensino de internet, incluindo o uso do Google drive, programas de vídeo conferência etc. de programas básicos – word, Excel, ppt; 3) viabilizar o acesso ao uso do computador para alunos de baixa renda.