Após a aprovação de requerimento do vereador Sidney Cruz (SOLIDARIEDADE) na Sessão Plenária do dia 18 de outubro, a Câmara Municipal de São Paulo realizou, nesta quinta-feira (26/10), a reunião de instalação da Comissão Especial de Estudos Relativos ao Processo de Privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). O objetivo é entender quais serão os impactos desta ação na capital paulista e a participação da companhia nos problemas estruturais da cidade. Na pauta, a apreciação de requerimentos propostos pelos vereadores e a escolha dos responsáveis pela condução dos trabalhos.
Para a presidência do colegiado, os integrantes escolheram o vereador Sidney Cruz, autor do requerimento, enquanto o vice-presidente será o vereador Isac Félix (PL) e a relatoria ficará a cargo do vereador Rubinho Nunes (UNIÃO). Já o vereador Sansão Pereira (REPUBLICANOS), será o sub-relator.
O presidente da Comissão falou sobre a importância dessa instalação e de fazer um trabalho robusto para a capital paulista. “Vamos apresentar, ao final dos trabalhos, informações para que os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo tenham elementos para tomarem uma decisão”, concluiu Sidney.
Já o relator Rubinho Nunes destacou seu papel como relator na Comissão que estudará a privatização da Sabesp. “Temos que lembrar que a Sabesp tem um passivo de abastecimento e de danos a cidade. Nosso objetivo é entender o tamanho desse passivo e prestar um relatório que garanta o interesse de toda população de São Paulo.” finalizou Nunes.
Para o sub-relator, Sansão Pereira, as principais preocupações da Comissão são a preservação da tarifa social, a manutenção ou diminuição da tarifa em geral, a manutenção dos 13% de destinação de investimentos para capital paulista, a obrigatoriedade da universalização dos serviços de água e esgoto até 2029 e a manutenção dos 7,5% dos recursos para o Fundo Municipal de saneamento. “Vamos trabalhar em cima destes pontos, levando em consideração essa função de supervisão técnica necessária para avaliar os prós e os contras desse projeto, que já foi enviado ao governador Tarcísio de Freitas à Alesp”.
Além da eleição, também houve a apreciação e aprovação de 11 requerimentos. A criação deste grupo de estudos foi deliberada no Colégio de Líderes da semana passada (17/10) e terá prazo de 60 dias com possibilidade de ser prolongado.
Além disso, a reunião também contou com a presença dos vereadores Thammy Miranda (PL), Luana Alves (PSOL), Hélio Rodrigues (PT), Marlon Luz (MDB) e Danilo do Posto de Saúde (PODE). Confira a reunião na íntegra no vídeo abaixo:
Não têm porque vender a Sabesp, ela dá lucro, atende bem a população. Têm a tarifa social, repassa valores para a prefeitura de São Paulo. Ela é auto suficiente, o governo estadual não precisa fazer nenhum aporte.