No início da tarde desta quinta-feira (5/5), os integrantes da Comissão Extraordinária de Relações Internacionais receberam o cônsul-geral do Chile em São Paulo, Juan Carlos Salazar-Alvarez. Na reunião, também foram apreciados requerimentos apresentados por parlamentares que compõem o colegiado.
O trabalho foi coordenado pela presidente da Comissão, vereadora Cris Monteiro (NOVO). Acompanharam ainda as atividades de hoje o vice-presidente do colegiado, vereador André Santos (REPUBLICANOS), além dos vereadores Arselino Tatto (PT), Aurélio Nomura (PSDB) e Professor Toninho Vespoli (PSOL).
Antes de passar a palavra ao convidado, Cris Monteiro destacou os pontos que seriam tratados na reunião. “Pedimos para o cônsul falar conosco sobre os aspectos de mobilidade urbana, meio ambiente e sustentabilidade, que são temas que parecem estar desenvolvidos no Chile”.
Juan Carlos Salazar-Alvarez disse que o atual momento chileno passa por mudanças na política pública do país, a fim de fortalecer e avançar em questões relacionadas aos direitos sociais. O cônsul-geral também citou algumas ações que estão sendo desenvolvidas em Santiago, capital do Chile, que tem aproximadamente seis milhões de habitantes.
“Tem um projeto de reforçar as deficiências históricas que são encontradas nas áreas de mobilidade e planificação urbana, e recuperar, por exemplo, as áreas de parques públicos, e reforçar também a educação nas escolas que ficam no município de Santiago”, destacou Juan.
O diplomata também falou sobre outras necessidades, tais como habitação e meio ambiente. De acordo com Juan Carlos, uma das metas do governo de Santiago é melhorar a qualidade de vida da população ao longo dos próximos anos.
A vereadora Cris Monteiro associou as prioridades do governo chileno com as da capital paulista. “O que eu escutei do senhor é muito parecido com os desafios que temos aqui na nossa cidade, que são os direitos humanos, o crescimento da cidade desordenado, pessoas com baixa renda indo para mais longe dos centros. Isso gera um caos e uma desigualdade enorme”.
Outra semelhança apontada por Cris entre a capital chilena e a capital paulista refere-se aos movimentos sociais. “Aqui temos a mesma pressão, tanto das mulheres, dos povos indígenas e, no caso do Brasil, das pessoas pretas. Tem também a questão do LGBT”. “Que esses grupos possam ser representados”.
Requerimentos
Na reunião desta quinta-feira foram aprovados 15 requerimentos. Os documentos convidam para participar dos próximos encontros da Comissão diplomatas, autoridades da União Europeia, professores universitários, jornalistas, além de representantes políticos.
Assista à reunião da Comissão de Relações Internacionais no vídeo abaixo: