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Comissão de Saúde elege vice e discute filas no SUS

30 de março de 2011 - 19:06

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O vereador Gilberto Natalini (PSDB) foi eleito vice-presidente da Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher e auxiliará a presidente Juliana Cardoso (PT) a conduzir as discussões do grupo ao longo deste ano. Na segunda reunião ordinária de 2011, realizada nesta quarta-feira, o colegiado ainda discutiu problemas das filas enfrentadas pelos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Estou muito feliz por ter recebido o apoio dos meus colegas e os agradeço pela confiança. Vamos continuar nossos trabalhos para que a população seja atendida com dignidade e tenha qualidade no serviço de saúde. Trabalho há 40 anos com saúde e sempre lutei por verbas nessa área e para avanços nesse sentido”, declarou Natalini, que já ocupou os cargos de presidente e vice desta comissão.

Após a votação, os vereadores começaram a discutir o tempo de espera que os usuários do SUS levam para realizar um exame. O problema foi encaminhado à comissão pelo Ministério Público do Estado de São Paulo após o Tribunal de Contas do Município fazer uma pesquisa sobre a situação dos atendimentos. De acordo com os dados, um paciente pode esperar até 512 meses, ou seja, 42 anos para fazer algum tipo de procedimento.

Para resolver essa situação, os vereadores decidiram realizar uma reunião no próximo dia 27 com o Tribunal de Contas, o Ministério Público e a Secretária Municipal de Saúde para analisar as informações da pesquisa e entender o motivo dessa demora.

“O desafio da nossa comissão é muito grande. Precisamos garantir que o cidadão tenha um atendimento com qualidade e respeito. As pessoas chegam até nós depois de ter feito de tudo para conseguir um atendimento, e isso não pode acontecer. Hoje o orçamento destinado para a saúde é de R$ 6 bilhões, e se esse dinheiro for bem administrado, podemos garantir um tratamento razoável à população. Vamos trabalhar por isso”, defendeu Juliana Cardoso.

Na próxima quarta-feira, os membros da comissão visitarão a Unidade Básica de Saúde e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de São Mateus. De acordo com documento enviado pelo Conselho Gestor da Supervisão de Saúde da região, há precariedade de recursos humanos nestas unidades de saúde.

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