A Comissão Extraordinária Permanente de Segurança Pública da Câmara aprovou nesta quarta-feira (16/8) a pauta do 2º semestre. Daqui até o fim do ano estão previstas oito reuniões ordinárias. Um dos assuntos que serão tratados em setembro é a segurança no trânsito, em virtude da Semana Nacional de Trânsito, celebrada sempre neste mês.
O vereador Adilson Amadeu (PTB) chamou a atenção para a fiscalização dos carros irregulares em São Paulo. O vereador disse que um terço da frota está transitando sem licenciamento, portanto irregularmente na cidade.
“Como pode hoje em São Paulo uma frota de 7,5 milhões de veículos e há 2,5 milhões que não pagam nada, inadimplentes há quase 7 anos, vai completar 7 anos em janeiro de 2018. Quando você questiona o Estado e o Município, eles falam que faltam homens e não tem pátio para levar os carros.”
A Comissão de Segurança Pública também aprovou duas diligências, uma na Ronda Guardiã Maria da Penha, e outra na Central de Monitoramento da City Câmara, que é um programa de segurança da gestão Doria, baseado no uso de imagens captadas por câmeras de vigilância já instaladas na cidade. A presidente da Comissão Extraordinária Permanente de Segurança Pública, vereadora Adriana Ramalho (PSDB) disse que as diligências são fundamentais para os vereadores.
“Elas são extremamente importantes para os vereadores estarem nesses serviços públicos e levarem essas informações para os seus gabinetes, em Audiências Públicas ou quando eles estiverem em loco, nas regiões da cidade de São Paulo, nos bairros para conversar com a população.”
Durante a reunião, os parlamentares também definiram que, ainda no 2º semestre, a Comissão de Segurança Pública pretende ouvir a Diretora do Ilume (Departamento de Iluminação Pública), Denise Abreu. O pedido partiu do vereador Reis (PT). Ele quer informações sobre a expansão da iluminação de LED e demais ações para inibir a violência no Município.
“Na gestão anterior, várias regiões ganharam o LED, uma iluminação moderna, eficiente e econômica e a gente precisa saber se esses planos pararam, porque nós não estamos mais vendo essa expansão na cidade. Precisamos tratar dos pontos escuros da cidade, assunto que é de suma importância para a segurança pública.”