A Reunião da Comissão de Estudos para Avaliar as Condições do Sistema de Transporte de Táxi em São Paulo voltou a se reunir nesta quarta-feira (11/11). O assunto debatido foi um estudo feito na semana passada pela SP Negócios que aponta a necessidade de mais 30 mil alvarás para táxis na capital paulista.
Para Wagner Caetano, representante do Movitaxi Brasil, há um equívoco nesse estudo. “Nós contestamos o estudo porque acreditamos que ele não escutou a categoria. Hoje há uma demanda dos táxis que é muito centralizada, então talvez a periferia fica um pouco desprovida dos táxis. Mas, os taxistas também acabam não trabalhando nas regiões periféricas até por uma questão de falta de segurança pública. Muitos taxistas moram na periferia, mas vem trabalhar no centro expandido justamente por oferecer maior segurança. Baseado nisso, os 30 mil novos táxis iriam se concentrar em um único local e isso iria sucatear a frota de táxi, diminuindo muito o rendimento dos taxistas”, disse.
De acordo com o vereador Adilson Amadeu (PTB), o aumento no número de alvarás deve ser para os taxistas que já estejam no mercado há um tempo e que já tenham o Condutáxi.
Documento
Um documento pedindo que haja mais fiscalização no transporte particular de passageiros, considerado por taxistas como clandestino, foi entregue na manhã desta quarta-feira (11/11), ao presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Antônio Donato (PT).
“Toda essa manifestação que está acontecendo hoje, vem pela falta de combate da prefeitura em relação aos motoristas da UBER”, afirmou Amadeu.