A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho e Mulher convidou nesta quarta-feira representantes das secretarias municipais de Educação, Saúde e Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida para discutir a dificuldade encontrada no atendimento às pessoas com autismo.Pais e entidades que atendem autistas reclamaram do fato de as escolas municipais não aceitarem matrículas de crianças com a patologia e da rede pública de saúde e das Organizações Sociais não oferecerem condições para que essas pessoas sejam tratadas e possam desenvolver suas capacidades.
Segundo a diretora de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, Silvana Drago, este tipo de situação não pode acontecer. Os pais que tiverem qualquer tipo de problema devem encaminhar a reclamação à Diretoria Regional de Educação e os responsáveis verificarão o que está acontecendo, explicou. Além disso, de acordo com a legislação, a matrícula escolar é um direito de todos e não permite qualquer tipo de discriminação.
Silvana ainda ressaltou que crianças deficientes têm prioridade na hora de realizar a matrícula.
Em relação à saúde e a falta de atendimento nos Centros de Apoio Psicossocial (CAPS), o assessor da Secretaria de Saúde Ivan Cáceres disse que há uma determinação clara de que o CAPS adulto deve atender aos autistas. Caso isso não aconteça, por favor, estes pais devem se dirigir ao gabinete do secretário, afirmou.
Segundo o secretário da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marcos Belizário, todas as falhas que estiverem acontecendo serão corrigidas.
A vereadora Sandra Tadeu (DEM) conduziu os trabalhos da comissão e garantiu que serão encaminhados requerimentos para os secretários de Educação, Saúde, Ministério Público e Assembleia Legislativa para que sejam tomadas atitudes para que pessoas com autismo recebam o tratamento adequado.
(16/11/2011 – 17h27)