MARCELO MIURA
DA TV CÂMARA
A proposta orçamentária de 2016 para a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social da cidade foi o assunto desta quinta-feira na Comissão do Idoso na Câmara.
“A proposta para assistência social aqui na Casa está no valor de R$ 1, 046 bi e a nossa proposta pelo Conselho Municipal da Assistência Social (Comas) é do acréscimo de R$ 239 milhões”, disse Carlos Nambu, vice-presidente da entidade.
“Serviços da assistência social são executados por organizações sociais, então com um déficit de 1% em 2014, 4% em 2015, e não prever a inflação do ano que vem, isso vai gerar uma reação em cadeia que vai complicar”, afirmou o representante do FAS (Fórum de Assistência Social), Ricardo Lima.
Segundo o presidente da Comissão, vereador Mário Covas (PSDB), o dissídio das organizações sociais conveniadas com a prefeitura foi de 9,5%, enquanto o repasse do executivo ficou em 4,5%. “Ou seja, a diferença ficou por conta das próprias organizações se virarem para fazer o pagamento. Para o ano que vem, não há nenhuma previsão de se fazer qualquer atualização.”
“Em momentos de crise é preciso, primeiro, combater a corrupção, acabar com a corrupção, porque a corrupção leva dinheiro que é para cuidar do idoso; segundo, enxugar o desperdício. Esse dinheiro pode ser alocado para saúde e para educação, para assistência social”, disse o vereador Natalini (PV)
“Aqui também foi questionado sobre emenda de vereadores. Os vereadores apresentaram cerca de 73 ou 74 emendas e nenhuma emenda foi cumprida. Então, isso dificulta, porque o vereador está fazendo o seu papel e na medida que o munícipe cobra ele, ele vai e faz a parte dele”, disse o vereador Salomão Pereira (PSDB).