Os desafios para a implantação e manutenção dos parques lineares – intervenções urbanísticas com o objetivo de proteger ou recuperar os ecossistemas que margeiam aos cursos d’água, conectar áreas verdes e espaços livres, controlar enchentes e promover áreas verdes para o lazer – foram discutidos nesta terça-feira (22/9) pela Comissão do Meio Ambiente da Câmara Municipal de São Paulo.
De acordo com o diretor de políticas ambientais e transportes não motorizados da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Sun Alex, o maior desafio para implantar mais parques lineares no município é conseguir terrenos. “Temos 20 espaços assim em São Paulo e gostaríamos de ter mais, no entanto, temos dificuldade de encontrar terra. Em alguns casos, precisamos desapropriar o terreno”, explicou.
Localizado na zona leste, o parque Zilda Arns está instalado sobre uma área onde estão aterradas as tubulações da adutora Rio Claro, da Sabesp, e a área era cuidada por meio de convênio entre a empresa e a prefeitura. “Quando o parque foi implantado houve essa parceria e agora estamos em fase de discussão com a Secretaria do Verde e a Sabesp para que esse convênio seja renovado”, declarou o subprefeito de Sapopemba, Nereu Amaral.
Durante a reunião, algumas mudanças previstas no projeto de revisão da Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo – zoneamento – em tramitação na Câmara, foram questionadas pelo engenheiro agrônomo da subprefeitura do Butantã, zona oeste, Márcio Luiz da Silva Mônaco. “A população pediu e apresentou para a prefeitura e para a Câmara o pedido de que a área do córrego Caxingui seja considerado uma Zepam (Zona Especial de Proteção Ambiental) para garantir o parque. Mas agora parte da área foi indicada para Zeis (Zona Especial de Interesse Social)”, declarou.
O presidente do colegiado, em exercício, vereador Paulo Fiorilo (PT), sinalizou para a necessidade de mais reuniões para discutir a situação de todos os parques lineares de São Paulo. “Precisamos de mais debates para falar sobre a especificidade de cada área. Em relação ao Zilda Arns, proponho que a Secretaria do Verde e a Sabesp conversem para renovar o convênio o quanto antes. No caso do Caxingui, vamos acompanhar para que o parque seja viabilizado”, disse.
Gostaria de sugerir que nos parques fechados houvesse seguranças que por medidas de proteger os visitantes recolhe-se documento com fotos na entrada do parque e devolve-se na saída. Embora os parque seja público ,mas com essa atitude haveria controle no acesso e evitaria que vândalos estraga-se um espaço destinados a pessoas de bem.
Hoje em dia embora à poucos parques, mas os poucos que existe por não haver segurança ao em vez de ser utilizado por pessoas de bem , são utilizado por traficantes para comercializar as suas drogas.
Parabéns pela matéria.