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Comissão pede informações sobre vagas para educação infantil

Por: - DA REDAÇÃO

31 de maio de 2017 - 18:48

A Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara aprovou nesta quarta-feira (31/5) requerimentos à Secretaria de Educação solicitando informações sobre o atendimento da demanda de educação infantil no Município de São Paulo, sobretudo a demanda de creches e EMEIs (Escolas Municipais de Educação Infantil).

Foram aprovados dois requerimentos, de autoria do vereador Arselino Tatto (PT). O primeiro solicita informações sobre o critério utilizado para credenciamento de novas instituições conveniadas e o plano de obras de novas unidades de administração direta para o atendimento da fila. Segundo o documento, a demanda de vagas em creches aumentou de 65 mil, em dezembro de 2016, para 88 mil crianças atualmente.

“Queremos saber quantas crianças ainda estão fora das creches e o que está sendo feito para atendê-las. É uma vergonha que em cinco meses o número da demanda  tenha aumentado”, afirmou Tatto.

O segundo requerimento pede informações sobre qual o plano utilizado pela Secretaria de Educação para zerar a fila de vagas em EMEIs. De acordo com o texto, foram fechadas salas de leitura, informática e brinquedoteca das unidades para criação de novas salas de aula.

“É positivo o fato de atender a demanda escolar, no entanto, é preciso um plano de obras para construir mais escolas e devolver os locais que estão utilizando como sala de aula. E também reduzir a superlotação de salas”, disse o presidente da comissão, vereador Professor Claudio Fonseca (PPS).

Moção de repúdio

Os vereadores da Comissão também aprovaram por unanimidade o requerimento, de autoria do vereador Celso Jatene (PR), manifestando moção de repúdio ao comportamento do secretário municipal de Cultura, André Sturm. Ele se envolveu em uma discussão com um munícipe em Ermelino Matarazzo, zona leste da capital.

De acordo com o autor da moção, o comportamento agressivo do secretário não é compatível com a de um servidor público. “Não podemos deixar que uma situação como esta passe em branco e abra precedentes à má postura de secretários ou qualquer servidor público”, disse.

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