Vereadores disseram que dados servirão de base para discussão do Plano Municipal de Educação Foto: André Bueno/CMSP
Uma pesquisa apresentada pelo Sinesp (Sindicato dos Especialistas de Educação do Ensino Público Municipal de São Paulo) à Comissão de Educação Cultura e Esportes da Câmara, na reunião desta quarta-feira (3/9), aponta que 67% dos profissionais da rede municipal de ensino foram diagnosticados com algum tipo de doença originária de suas rotinas de trabalho.
Segundo a publicação, os sintomas mais citados foram fadiga e cansaço, seguido de dores de cabeça. Ainda com grande frequência de respostas aparece nervosismo, dores de coluna e angústia. O estudo faz parte da publicação “Retrato da Rede 2014”, produzido pelo sindicato e realizada pelo sociólogo Rudá Ricci.
Para Marilda Gonçalves , diretora do Sinesp, essas informações devem contribuir para o melhor aproveitamento das políticas de valorização dos profissionais. Muito dinheiro público é desperdiçado com envio de material de consumo, material didático de péssima qualidade – inadequados e insuficientes. É preciso que todos que se envolvem com educação se apropriem desta realidade e tomem as devidas providências, afirmou.
O vereador Toninho Vespoli (PSOL), relator do PME (Plano Municipal de Educação), sinalizou durante a reunião que os dados apresentados no documento servirão como base para as metas de valorização profissional incluídas no novo texto do Plano.
O presidente da Comissão, vereador Reis (PT), confirmou que as audiências públicas que discutem o PME devem incluir a pesquisa na pauta. Dentro das audiências estão sendo discutidas questões de valorização profissional, das condições de trabalho e da estrutura. Após essas audiências vamos conseguir ter um diagnóstico melhor do que realmente acontece na rede, disse.
(03/09/2014 – 16h45)