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Comissão recebe pais e estudantes discutir situação de alunos realocados

Por: - DA REDAÇÃO

8 de junho de 2016 - 17:23

A Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Câmara Municipal recebeu na reunião ordinária desta quarta-feira (8/6) pais, professores e estudantes que apresentaram demandas sobre a situação dos alunos realocados da EMEI Neyl Gomes Martins e de jovens envolvidos no movimento de ocupação de escolas estaduais.

Depois do desabamento de parte do prédio da EMEI Neyl Gomes Martins, na zona lesta da capital, em fevereiro deste ano, os alunos foram realocados para o CEU Formosa. De acordo com os pais das crianças, a partir desta transferência vieram novos problemas.

“Fora a demora de todo processo para adequar as crianças à nova rotina, tudo isso aconteceu em fevereiro e até agora esperamos soluções. Na verdade sentimos que a DRE (Delegacia regional de Ensino) de Itaquera transferiu o problema para as famílias”, disse a mãe de uma das alunas, Rosa Maria Colpaert.

Segundo Rosa, as famílias tiveram que enfrentar a burocracia para realocação no serviço TEG (Transporte Escolar Gratuito) e atualmente as crianças sofrem com o espaço precário oferecido para as aulas. O grupo de país pediu ainda a colocação de um toldo de proteção para o trajeto das crianças da sala de aula até o refeitório.

“Hoje, as crianças são alocadas em um ginásio de esporte, as salas são de madeira, abertas em cima, e ecoa o som do ginásio de esportes. E agora o caso mais grave é nesse período de chuva. Para tomar as refeições, são duas por dia, precisam se deslocar para uma área aberta, em um trajeto de mais ou menos cem metros. São transportadas de guarda-chuvas pelos funcionários, ficam molhadas, têm crianças que ficaram doentes. É uma situação desumana para os funcionários e para as crianças”, afirmou.

O chefe da assessoria parlamentar da Secretaria municipal de Educação de São Paulo, Carlos Francisco dos Santos Jr., se comprometeu em buscar soluções no orçamento para execução da obra do toldo. “No entanto, estamos em um momento burocrático, pois a legislação não nos permite fazer algo tão rápido desta forma. Faremos uma tratativa interna junto ao dirigente regional de Itaquera, no sentido de buscar uma solução para que esse último ponto seja equacionado da pauta”, disse.

Movimentos de ocupação

A Comissão de Educação também recebeu o Comitê de Pais e Mães em Luta, uma associação de pais, mães, educadores e apoiadores que apresentaram aos vereadores denúncias sobre os possíveis abusos e agressões físicas sofridas pelos estudantes.

Segundo a professora Dalva Aparecida Garcia, o comitê foi formado em dezembro de 2015, após apreensão arbitrária e violenta dos menores e agressão física desproporcional praticada pela Policia Militar na escola estadual Fernão Dias Paes, zona sul de São Paulo. Ela acredita que há uma perseguição e repressão aos alunos e professores.

Após ouvir relatos, os parlamentares pretendem realizar um grupo de discussão sobre o caso. “Tudo isso será objeto de investigação, nós estabelecemos uma mesa para discutir isso, vamos convidar a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa, convidar também o comandante do policiamento metropolitano, o representante da Secretaria Estadual de Educação, pais, professores e alunos para apurar este acontecimento e buscar que o governo do Estado tome as providências”, afirmou o presidente da comissão, vereador Reis (PT).

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