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Comitê das Chuvas planeja ouvir secretários municipais

Por: JOTA ABREU - DA REDAÇÃO

14 de março de 2019 - 18:39

O secretário municipal das Subprefeituras, Alexandre Modonezi de Andrade, e o secretário municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira, serão convidados a fornecer informações sobre as ações do Executivo paulistano antes e depois das fortes chuvas que caíram sobre a cidade. Doze pessoas morreram na Região Metropolitana em decorrência do temporal.

A ideia do convite surgiu durante Audiência Pública ocorrida nesta quinta-feira (14/3), na sede da Câmara Municipal de São Paulo, convocada pela Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude e pelo Comitê Extraordinário das Chuvas, formado por vereadores da Casa.

A primeira reunião do comitê está prevista para a próxima quinta-feira (21/03), quando devem ser eleitos o presidente e o relator do colegiado criado para analisar as ações tomadas e debater políticas públicas que mitiguem os efeitos das chuvas. Na ocasião, os partidos com representação na Câmara deverão indicar representantes para atuar no comitê.

Existe a possibilidade de os secretários municipais comparecerem ao encontro, segundo o líder do governo, vereador Fábio Riva (PSDB). “Vamos chamar os atores diretos envolvidos nessa problemática. Inicialmente estes dois, e depois queremos envolver outras áreas. Para que esse comitê seja propositivo, na intenção de buscar alternativas para minimizar os impactos das chuvas na cidade de São Paulo”, afirmou Riva.

No início da audiência, a vereadora Soninha (PPS), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, do Adolescente e da Juventude, expôs um levantamento enviado pela Prefeitura com informações sobre as principais ações realizadas preventivamente pela prefeitura para minimizar os efeitos das chuvas.

Presente à reunião, o munícipe Armando Brodi afirmou que a falta de parâmetros impede uma avaliação precisa sobre os dados apresentados, se representam ou não uma realização significativa dos investimentos necessários.

Também durante a audiência, a geógrafa Selma Prado alertou para a nomenclatura do temporal recente. Segundo ela, o correto é falar em “chuva frontal”, resultante da entrada de massa de ar fria, que se chocou com o ar quente da cidade, ocasionando a descarga de uma grande quantidade de água e a ocorrência de vários raios.

Segundo a munícipe, os estudos do comitê deveriam avaliar os impactos nas cidades da Região Metropolitana e também as respectivas responsabilidades. Selma cobrou ainda o desassoreamento do rio Tietê. “A gente já não vê mais as barcaças fazendo este trabalho no rio, tirando o lixo que a própria população joga. É preciso evitar o descarte desses resíduos, mas também existe a necessidade de continuar a limpeza do que ainda é despejado. Sem isso, não há solução”, alertou a geógrafa.

O vereador Adilson Amadeu (PTB) criticou o documento enviado pelo Poder Executivo. “A estrutura que é descrita no texto não tem caminhões, não tem sugadores. Nós sabemos que a realidade não é a que veio descrita. O nosso comitê não pode ser menosprezado”, afirmou o vereador.

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