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Comentários

Olavo de Almeida Soares

Vale lembrar que temos varias nascentes e córregos na nossa região leste que são esgotos a céu aberto, cujas águas chegam no nosso rio tiete. Onde esta o Conselho Estadual de Recursos Hídricos do baixo tiete que não vê nada disso.

Adriana

Tem que haver um cronograma dessas obras , no meu bairro desde 2015 solicito obras nas galerias pluviais e onde está a daee e a prefeitura para resolver .

Contribuições encerradas.

Comitê de Chuvas e Enchentes ouve o DAEE sobre obras na cidade

Por: LELIO RAMOS - DA REDAÇÃO

25 de abril de 2019 - 18:31

Em reunião na tarde desta quinta-feira (25/4), o Comitê Extraordinário de Chuvas e Enchentes recebeu cinco representantes do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) de São Paulo. Eles falaram sobre as obras em andamento e impactos que elas podem ter na ocorrência de enchentes na cidade.

Logo no início, o engenheiro e diretor Sílvio Luiz Giudice explicou a função do DAAE, que é a de gerir os recursos hídricos do estado de São Paulo. Ele também apresentou um histórico das inundações registradas na capital.

Entre as obras para minimizar os problemas enfrentados pela população, Giudice destacou as intervenções no rio Tietê, como o aumento da calha fluvial e a preservação das várzeas. “Além disso, sempre estudamos a criação de reservatórios de armazenamento, conhecidos como piscinões. Atualmente, três estão em construção”, explicou.

Quanto ao desassoreamento dos diversos rios da cidade, Giudice revelou que, diariamente, são retirados 5 mil metros cúbicos de resíduos, o que equivale a duas piscinas olímpicas. O gasto diário chega a R$ 200 mil.

Representantes do DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) de São Paulo

Para a vereadora Soninha (CIDADANIA23), relatora do comitê, os órgãos públicos precisam ter postura mais ativa na solução das enchentes. “Gastamos muito para apenas retirar detritos. Temos que saber de onde vem tanto lixo. E a prefeitura precisa agir”, afirmou a vereadora.

Para a parlamentar, também são importantes os projetos de habitação para retirar pessoas das áreas que alagam com frequência. “Não adianta apenas fazermos milhares de obras, a água sempre chega por serem áreas de várzea. Temos que mudar as políticas habitacionais e tirar esses moradores de lá”, disse Soninha.

Presidente do comitê, o vereador Gilberto Natalini (PV) avaliou a reunião como “bastante positiva”. Para ele, ao final dos trabalhos, a situação da cidade poderá ser diferente. “O aquecimento global faz com que as chuvas sejam cada vez mais intensas. Temos que dar nossa contribuição para que a cidade esteja mais bem preparada e possa enfrentar isso”, afirmou Natalini.

Representantes das empresas Inova e Soma, responsáveis pelo recolhimento de lixo no município, também foram convidados para a reunião, mas não compareceram.

Um requerimento foi aprovado com o convite para representantes do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, comparecerem a uma futura reunião do comitê para falar sobre os riscos de erosão nos rios da cidade.

Ainda durante a reunião, foi anunciado que o vereador Dalton Silvano (DEM) passou a fazer parte do comitê.

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