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Comitê Emergencial de crise da Educação discute estratégias para 2021

Por: MARCELO FIGUEIREDO
DA REDAÇÃO

1 de dezembro de 2020 - 19:28

O Comitê Emergencial de crise da Educação, vinculado à Comissão de Educação, Cultura e Esportes, realizou na tarde desta terça-feira (1/12), reunião ordinária virtual já projetando o próximo ano. O encontro contou com a presença de vereadores, profissionais da educação e representantes de diversas entidades e sindicatos do setor. O retorno às aulas presenciais em meio a uma possível segunda onda de contaminação da Covid-19, o adiantamento da avaliação do PME (Plano Municipal de Educação), previsto para 2023, e a terceirização na educação estiveram entre os principais assuntos abordados pelos participantes.

Retorno às aulas presenciais

Patrícia Pimenta Furbino, do SInpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), relembrou a posição do Comitê Emergencial de crise da Educação quanto a não retomada das aulas presenciais em meio à crise provocada pela pandemia de Covid-19. “Elementos que a gente trazia, e que a gente defendia, de não poder haver essa reabertura das unidades escolares, independente de ser o Ensino Médio, demonstra hoje, com os dados da Covid retornando com força, e principalmente naquelas unidades das escolas privadas, que abriram Ensino Médio, que nós não somos tão leigos no assunto, que nós também temos know-how para debater e para apontar caminhos”, apontou Patrícia. “A gente chega dezembro sem a Prefeitura de São Paulo fazer mudanças significativas nas nossas unidades escolares. Tem o adoecimento desses profissionais de educação, que voltaram no Ensino Médio. A testagem sorológica tem demonstrado muita morosidade para afastar, por ventura, àqueles profissionais que estão contaminados”, complementou.

Avaliação do Plano Municipal de Educação

A necessidade de uma política de Estado para a educação foi apontada como uma das principais bandeiras a serem defendidas pelo Comitê Emergencial de crise da Educação e, nesse sentido, o vereador Eliseu Gabriel (PSB) ressaltou a importância do PME, aprovado em 2015, mas ainda não avaliado e implementado. “O que nós precisamos é cobrar a implementação. Acho que pode ser um eixo de luta desse comitê”.

Representando o Sindsep (Sindicato dos Servidores Municipais de São Paulo), Maciel Nascimento disse que o PME deveria ter sido avaliado em 2019 e que a atual administração utilizou o PL 452 para jogar essa avaliação para dois anos para a frente. “Nós não podemos permitir que só em 2023 nós tenhamos a análise do Plano Municipal de Educação”, defendeu.

Terceirização na educação

Outro assunto tratado pelos presentes foi a questão da ameaça de terceirização na educação municipal e o impacto que essa iniciativa traz para a qualidade do ensino público paulistano. “Esse tem que ser um esforço nosso para deixar claro para esse novo mandato do prefeito que isso é inadmissível na educação”, pontuou o vereador Eliseu Gabriel (PSB).

Lembrando a importância da relação entre esporte e cultura com a educação, o vereador Eduardo Suplicy (PT) fez questão de expressar discordância sobre qualquer iniciativa do governo estadual de transformação do Complexo do Ibirapuera em um Shopping Center, e relembrar o aniversário de um ano da morte de nove jovens em Paraisópolis, fato até hoje sem resolução.

Vereadores e participantes também ressaltaram a necessidade da continuidade do Comitê Emergencial de Crise da Educação, ressaltando o trabalho feito em meio à pandemia de Covid-19 e os desafios que 2021 trará no campo da educação.

A reunião foi conduzida pelo presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esportes, vereador Eliseu Gabriel (PSB). Participaram os vereadores Eduardo Suplicy (PT) e Gilberto Nascimento Jr. (PSC), membros do colegiado.

A íntegra da reunião do Comitê Emergencial de crise da Educação pode ser conferida neste link.

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