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Um comentário

Carlos Fatorelli

As colocações de Luciana Ferreira em sua explanação de “Manejo da vegetação na cidade de São Paulo: supressão e compensação. O caso do Distrito da Vila Andrade” são reais e surpreendentes e a compensação de uma vegetação nativa (há um pedacinho de Mata Atlântica no local, cobiça de muitos empreiteiros) que comporta um bioma natural jamais se resume em compensar por uma “árvore exótica” invasora do sistema, e dizer como a representante da Secretaria do Meio Ambiente que “árvore é árvore” (eucalipto não é cambuci!) e coqueiro é “areca” não trás nada de concreto para o desmatamento de São Paulo, além de uma infinidade de órgãos que se “debatem” entre si, sem finalidade concreta e são apenas siglas sem sentido e só usadas para confundir.
Dano e compensação de área “degradada” para edificações só pode interessar as empreiteiras que arcam com o custo baixo desta compensação em quaisquer locais, não necessariamente no local desmatado, colocando niveladoras de terreno para abrir o “progresso” local e vender unidades de alto padrão a um “elevado” valor monetário em detrimento a vegetação nativa, sejam arbustos, árvores ou palmeiras, além de comprometer a fauna para sempre!

Contribuições encerradas.

Compensação ambiental não funciona, diz especialista

26 de maio de 2015 - 16:37

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COMISSAO DO MEIO AMBIENTE-27-05-2015 FRANCA-01786-300CAPA

Audiência pública da Comissão do Meio Ambiente             Foto: Luiz França / CMSP


MARIANA GHIRELLO

DA TV CÂMARA

A forma como a compensação ambiental vem sendo feita na Capital não funciona para a cobertura arbórea, segundo a especialista Luciana Schwandner Ferreira, mestre em arquitetura e urbanismo pela USP, que participou da audiência pública da Comissão do Meio Ambiente nesta terça-feira (26/5), na Câmara. Também dividiram a mesa o superintendente da SP Obras, Delson Lapa, e a diretora da Câmara de Compensação Ambiental, da secretaria do Verde e Meio Ambiente, Maria Helena Moraes.

Luciana estudou as transformações da Vila Andrade de 1997 a 2011, na zona sul de São Paulo. A região que abriga a favela de Paraisópolis e empreendimentos de luxo perdeu muitas árvores de forma legal, ou seja, com autorização do Poder Público. Apesar da compensação ambiental determinar o replantio de novas árvores, a professora explicou que a falta de espaço na cidade atrapalha. “Pode cortar uma árvore e mandar plantar dez, mas não temos espaço para isso”, destacou.

Outro ponto levantado pela professora para criticar o resultado das formas de compensação determinadas pela lei é o tempo para que o local volte a ter árvores. Ela citou como exemplo uma região que retirou um grande número de árvores e foi afetada pela invasão de saguis. Luciana disse que uma árvore pode levar até trinta anos para crescer, e que a população de macacos não foi levada em conta.

Maria Helena Moraes disse que a Secretaria do Verde e Meio Ambiente está focando sua atuação na drenagem do solo e mobilidade. E destacou também que incluiu as paredes verdes entre as possíveis formas de compensar a falta de árvores. Delson Lapa, por sua vez, destacou que o órgão no qual atua elaborou um plano de gestão ambiental e sustentabilidade para que as compensações ambientais sejam cumpridas.

A Comissão também ouviu as manifestações do público que questionou a falta de atenção do Poder público com as áreas verdes existentes. O presidente Ricardo Young destacou que as informações colhidas irão colaborar na CPI que já foi protocolada sobre compensação ambiental.

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