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Comunidade debate a criação do Parque do Bixiga em Audiência Pública

Por: KAMILA MARINHO
DA REDAÇÃO

5 de abril de 2018 - 16:56
Luiz França/CMSP

Audiência Pública para debater a criação do Parque do Bixiga ocorreu na Câmara

Com auditório lotado por artistas, representantes de conselhos, atletas e moradores, o clima da Audiência Pública para debater a criação do Parque do Bixiga, na manhã desta quarta-feira (5/4), foi de união da comunidade local.

Na reunião, a Comissão de Política Urbana, Metropolitana e Meio Ambiente deu espaço para diversas vozes do bairro defenderem a aprovação do Projeto de Lei (PL) 805/2017, que dispõe sobre a criação do Parque do Bixiga em um terreno de 11 mil metros quadrados entre as ruas Jaceguai, Abolição, Japurá e Santo Amaro, na região central de São Paulo.

Luiz França/CMSP

José Celso Martinez Correa

Para José Celso Martinez Correa, fundador e diretor do Teatro Oficina, que está localizado na Rua Jaceguai desde a década de 1960, a não aprovação da criação do Parque significa a destruição do bairro. “Destruir o Bixiga, é destruir a vida”.

Silvia Prado, atriz do Teatro Oficina e coordenadora do Movimento Bixigão, que atende crianças do bairro, falou sobre a importância da criação do Parque e da polêmica em relação à construção de um empreendimento imobiliário no local pelo grupo do empresário Silvio Santos.

“Este espaço, se for construído, eu acredito que não vai, não vai ser um espaço de inclusão das pessoas que moram no Bixiga, e principalmente das crianças que moram na região”.

A advogada Célia Marcones, que representa a Associação dos Proprietários e Usuários de Imóveis Tombados, entregou um documento aos vereadores presentes para ser assinado pelos parlamentares. “Nós resolvemos criar um documento, seguindo exatamente o que fizemos no Parque Augusta, que é para os vereadores que apoiam o Parque Bixiga assinem”.

Os primeiros a assinar o documento foram os vereadores Alfredinho (PT), Eduardo Suplicy (PT), e a vereadora Sâmia Bomfim (PSOL), que defendeu o PL. “Um parque significa a promoção da saúde pública. É a possibilidade de práticas esportivas e a preservação do meio ambiente.”

Quem também participou da Audiência foi Walter Taverna, que sempre lutou pelo bairro. Foi ele quem solicitou o tombamento do Bixiga na década de 80. Aos 85 anos, o empresário desabafou. “Eu já estou no fim da minha história, mas eu estou defendendo há muito tempo o tombamento do bairro e a criação do parque”.

O coordenador geral dos Conselhos Gestores dos Parques da Cidade de São Paulo, Paulo Garcia, representou a Secretaria do Verde de São Paulo. “Nós estamos à disposição de toda comunidade para o esclarecimento de dúvidas”.

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