“Tombamento não significa congelamento.” Com a afirmação, o presidente do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico de São Paulo (Conpresp), José Eduardo Lefèvre, deu novas esperanças ao Corinthians, que pretende investir R$ 100 milhões na reforma e modernização do Estádio do Pacaembu. Lefèvre participou da reunião da Comissão de Estudos para a destinação do Estádio do Pacaembu, nesta quinta-feira (18/06), e afirmou aos vereadores que o local está aberto à modernizações desde que se respeitem os traços e as características fundamentais do espaço. “O Pacaembu é uma referência para a história do futebol e quando existem mudanças no convívio social, todas as outras coisas também carecem de alterações. O estádio é um equipamento da cidade, dos cidadãos, e um processo de restauração e modernização precisa passar por um estudo antes de ser iniciado”, explicou o presidente do Conpresp. Para ele, o equipamento comporta outras atividades comerciais, como restaurantes, e se adequa ao projeto do Corinthians. “Cobertura, acessibilidade e reformulações para a imprensa são possíveis, mas todo projeto de mudança precisa passar por uma votação do conselho”, disse.
Durante reunião da comissão, Lefèvre ressaltou que sua posição pessoal é contrária à c essão do Estádio do Pacaembu a um único clube. "Considero que o Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho é a casa de todas as torcidas de times de futebol do Estado de São Paulo, e que todas lá devem se sentir à vontade", afirmou o presidente do Conpresp. Para o vereador Adilson Amadeu (PTB), “dificilmente alguém vai querer participar da concessão senão o Corinthians, pois só com uma a torcida como a que possui aquele clube para fazer valer o investimento necessário ao Pacaembu.” Já o vereador Dalton Silvano (PSDB), presidente da Comissão, ressaltou que “todos podem participar do processo de concessão, mas que até o momento apenas o clube de Parque São Jorge demonstrou interesse.” Participaram do encontro os vereadores Jooji Hato (PMDB), Toninho Paiva (PR), Jamil Murad (PCdoB), João Antonio (PT), Adilson Amadeu e Dalton Silvano, presidente |