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Um comentário

Luís Carlos de Oliveira Salgado

Não acho o momento apropriado para ganhos salariais. E mais acho que este setor deveria ficar subordinado à guarda municipal que é quem atende, na maioria das vezes as ocorrenciàs. Os próprios guardas deveriam ser preparados para serem conselheiros. Isto os tornariam mais próximos da população carente.

Contribuições encerradas.

Conselheiros tutelares pedem agilidade para aprovar PL de salário e benefícios

Por: - DA REDAÇÃO

13 de dezembro de 2016 - 17:03

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Audiência pública da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara
Foto: Luiz França / CMSP

Os conselheiros tutelares da capital paulista pediram nesta terça-feira (13/12) durante audiência pública realizada pela Comissão de Finanças e Orçamento que a Câmara Municipal de São Paulo aprove o Projeto de Lei (PL) 560/2016, do Executivo, que dispõe sobre o funcionamento dos conselhos tutelares.

A proposta prevê o aumento salarial e a concessão de benefícios, como vale-transporte e vale–refeição, aos conselheiros. “O projeto dispõe sobre características no sentido de preservação dos direitos das crianças e adolescentes. É muito importante que seja aprovado”, argumentou o vereador Jair Tatto (PT).

A necessidade de melhores condições de trabalho para os conselheiros tutelares tem sido a principal reivindicação da categoria. “Pagamos do nosso bolso para alimentar as crianças. A maneira que se trata o conselheiro é a maneira que estão tratando as crianças e adolescentes”, disse a conselheira Rosângela Rocha, em uma das audiências públicas para discutir o orçamento da cidade.

O secretário de Finanças e Desenvolvimento Econômico, Rogério Ceron, sinalizou que houve aumento na proposta que está em tramitação na Câmara. “Houve um aumento no orçamento de quase 15% para a secretaria dos conselhos tutelares, indo para R$ 27 milhões”, argumentou.

O conselheiro tutelar da Vila Mariana Fernando Pratta explicou a necessidade do projeto ser aprovado. “Constitui uma ação política pública para as crianças e adolescentes porque irá adequar o salário e trazer melhorias para a atuação dos conselheiros. Estamos defasados em relação à região metropolitana, porque recebemos R$ 1.700,00 livres e não temos benefícios. Os conselheiros de qualquer município ganham mais”, contou.

Para ser aprovado em segunda votação, o projeto precisa passar por mais uma audiência pública. “A temática desta matéria exige que sejam feitas duas audiências públicas. Queremos garantir que o projeto seja aprovado concomitantemente com o orçamento, que já está disponibilizando os valores para que os conselheiros tutelares tenham aumento salarial e os benefícios”, disse Jair Tatto.

Legislação tributária

A Comissão ainda realizou audiência pública de projetos da prefeitura que preveem mudanças na legislação tributária da cidade. De acordo com o PL 271/2016, as pessoas que omitirem receita receberão multas. “O contribuinte que paga adequadamente não vai ser onerado. O objetivo é punir administrativamente o mal contribuinte, o que não presta as informações necessárias e deixa de pagar os tributos. Para cada real sonegado, o infrator vai pagar dois. A omissão desses contribuintes normalmente se dá de diversas maneiras, como não fazer nota fiscal”, detalhou o diretor da divisão de legislação, normas, consultas e estudos tributários da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico, Rafael Barbosa de Sousa.

O representante da prefeitura ainda comentou a importância do projeto para a compensação de créditos tributários com débitos tributários. “A compensação de créditos visa racionalizar os processos. Porque tem contribuinte que tem crédito e débito e são processos diferentes. Por exemplo, a pessoa recebe o crédito e às vezes não paga o débito. Vão entrar nessa situação os débitos administrativos”, argumentou.

O diretor Rafael Barbosa de Sousa sinalizou para a importância de a Câmara aprovar esses projetos. “As medidas vão facilitar o trabalho da prefeitura, ajudar a reduzir os gastos, gerar justiça fiscal e possibilitar aumento da arrecadação sem precisar aumentar a alíquota”, disse.

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