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Contratação de auditores é contestada durante audiência sobre o orçamento

Por: - DA REDAÇÃO

6 de novembro de 2014 - 22:37

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Diogo Bardal, assessor técnico da CGM
Foto: André Bueno / CMSP

A previsão de contratação de 300 novos auditores por parte da Controladoria Geral do Município (CGM) gerou questionamentos da Comissão de Finanças durante Audiência Pública que discute o Orçamento da cidade para 2015, realizada no plenário 1º de Maio da Câmara Municipal, na tarde desta quinta-feira (06/11).

Salários de até R$ 21 mil a trezentas pessoas vão causar mais de 200 milhões de impacto no orçamento. Será que é o momento de fazer isso e de forma tão rápida? Tem que ser de forma paulatina, nós não temos capacidade orçamentária pra isso. Temos necessidades de outros investimentos, é preciso avaliar custo, benefício e as prioridades, argumentou o vereador Ricardo Nunes (PMDB), que é relator da peça orçamentária.

Diogo Bardal, assessor técnico da CGM, acredita que as contratações se fazem necessárias e representam um retorno financeiro e moral para a prefeitura, tendo em vista o trabalho de prevenção de desperdício do dinheiro público que será realizado. Nosso trabalho é sensibilizar os órgãos da prefeitura e a população sobre a importância do controle dentro do município. Esse dinheiro que é gasto com este serviço é essencial para que consigamos eficiência no gasto público, ou seja, o dinheiro que é gasto em saúde, educação, por exemplo,  seja melhor executado, explicou.

Sobre o impacto na peça orçamentária, Bardal explicou que as contratações em questão serão feitas de forma gradativa. Foi feito um estudo em que se constatou o impacto de cerca de R$ 260 milhões, em longo prazo, mas, a princípio, serão apenas cem funcionários, o que reduz este valor. A questão é que comparado ao que pode ser economizado pelo município este valor pode até ser pequeno, destacou o representante do executivo.

É importante fazer as auditorias, mas não podemos deixar de lado a função da Câmara Municipal, porque os vereadores são eleitos para fiscalizar, além do Tribunal de Contas do Município (TCU), que tem orçamento gigantesco e também existe pra isso, rebateu Nunes.

Gastos com a Prodam

A Comissão também discordou dos valores destinados a pagamentos de contratos da PRODAM (empresa de tecnologia da informação e comunicação do município) junto a Secretaria de Relações Internacionais e Federativas. A pasta possui orçamento previsto em R$ 6.381.059,00 para 2015 e estima um gasto de R$ 336 mil com a empresa de tecnologia.

Nós temos um contrato com a Prodam que é variável, ou seja, nós não pagamos todos os meses um valor fixo, e sim de acordo com o que é solicitado. O pagamento é feito de acordo com o serviço prestado, justificou Gisele Amendola, supervisora de administração e finanças da pasta.

(06/11/2014 20h29)

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