A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pirataria ouviu nesta quarta-feira (20/4) o coordenador do Contru (Coordenadoria de Controle e Uso de Imóveis), Serafim Soares, que falou sobre o fechamento do shopping Tupã após uma força tarefa encabeçada pela CPI encontrar diversas irregularidades no local.
Serafim contou que representantes do Contru retornaram ao shopping para realizar uma nova vistoria e que ficou constatado que algumas irregularidades ainda não tinham sido solucionadas, o que ocasionou a continuidade do fechamento. “Fizemos uma nova vistoria e constatamos que tem alguns itens que não foram atendidos. Orientamos os responsáveis e estamos aguardando um novo pedido de desinterdição”, explicou.
Ainda durante a reunião o presidente da CPI, vereador Camilo Cristófaro (PSB), anunciou a ampliação dada quantidade de órgãos municipais e estaduais que auxiliam nas atuações da CPI. Atualmente são 16 órgãos, mas o número poderá saltar para 30. “É importante que haja essa somatória de forças para a continuidade e celeridade dos trabalhos da CPI”, destacou o presidente.
Novo Integrante
O vereador Alessandro Guedes (PT) deixou a vice-presidência da CPI da Pirataria e a partir de agora o cargo será ocupado pelo vereador Adilson Amadeu (UNIÃO). Em posse do novo cargo, Amadeu contou que já participou de 15 CPIs na Câmara de Vereadores de São Paulo e disse que aceitou o desafio para somar no combate a pirataria na capital paulista. “É um desafio ingressar em uma CPI em andamento, mas aceitei o desafio e me sinto honrado em participar de uma Comissão tão importante”, declarou.
Requerimentos
Ainda durante a reunião foram aprovados oito requerimentos solicitando a participação de órgãos públicos no acompanhamento dos trabalhos da CPI, pedidos de informação e esclarecimentos.
Também participaram da reunião os vereadores Gilson Barreto (PSDB), Isac Félix (PL) e Rodrigo Goulart (PSD). Para conferir a reunião na íntegra, clique abaixo:
A CPI da Pirataria
A CPI da Pirataria tem como objetivo analisar e investigar a evasão fiscal, a sonegação, a pirataria e a falsificação na cidade de São Paulo. Além de fiscalizar a comercialização de produtos piratas na capital paulista, a Comissão também vai investigar empresas por suposta evasão fiscal.