A partir deste sábado (22/1), a cidade de São Paulo inicia a aplicação da vacina Coronavac em crianças com idade entre 6 e 11 anos não imunossuprimidas. Os endereços dos 205 postos de vacinação que estarão abertos exclusivamente para imunização deste público podem ser consultados na página Vacina Sampa. Na próxima segunda-feira (24/1), a vacinação infantil estará disponível em todas as 469 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) da capital.
O município recebeu, na última quinta-feira (20/1), 801.560 doses do imunizante e o público estimado nesta faixa etária é de 919.553 crianças. “A liberação do imunizante Coronavac e a chegada deste lote vai nos permitir avançar mais rapidamente com a vacinação infantil na cidade de São Paulo. Nesta semana, iniciamos a vacinação das crianças com comorbidades e deficiência com o imunizante pediátrico da Pfizer e agora podemos ampliar a imunização a todo o público infantil”, afirmou Edson Aparecido, secretário municipal da Saúde.
Também na capital, as escolas de samba vão exigir que o público apresente comprovante de vacinação completa para assistir aos ensaios, que começam nesta sexta-feira (21/1). De acordo com a Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo, o descumprimento desta determinação está sujeito à multa. A mesma regra valerá para o dia do desfile.
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De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, até esta sexta-feira (21/1), a capital paulista totalizava 39.806 vítimas da Covid-19. E havia, ainda, 1.694.895 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade e Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo nesta sexta-feira (21/1), é de 64,7%.
Já a ocupação de leitos de enfermaria está em 71,2%. No Estado, a taxa de ocupação em UTIs está em 59,3% e em 62,3% em leitos de enfermaria. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde.
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O governo federal apresentou, nesta sexta (21/1), a Portaria Interministerial 666, que traz regras para entrada no país durante a pandemia. De acordo com o documento, a entrada é autorizada desde que o viajante apresente antes do embarque um documento que comprove resultado negativo (ou não detectável) em teste de antígeno contra Covid-19, que deve ter sido feito até 24 horas antes do embarque.
Também será aceito teste laboratorial RT-PCR, feito até 72 horas antes da viagem. Além disso, é preciso apresentar antes do embarque o comprovante de vacinação, impresso ou em meio eletrônico. A portaria determina também que é necessário apresentar o comprovante impresso ou em meio eletrônico do preenchimento da DSV (Declaração de Saúde do Viajante).
Há, porém, situações descritas no documento em que a apresentação do comprovante de vacinação não será exigida. É o caso, por exemplo, de viajantes com condição de saúde que tenham a vacinação contraindicada e atestada por laudo médico e de pessoas não elegíveis para tomar a vacina em função da idade.
De acordo com as regras, viajantes dispensados de apresentar o comprovante deverão, ao ingressar no país, fazer quarentena de 14 dias na cidade de destino final, conforme endereço registrado na Declaração de Saúde.
A quarentena só terminará após resultado negativo de RT-PCR ou teste de antígeno, realizado em amostra coletada a partir do quinto dia de quarentena, desde que o viajante esteja assintomático.
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Em um anúncio feito nesta sexta-feira (21/1), o Ministério da Saúde comunicou a inclusão da vacina Coronavac no Plano Nacional de Operacionalização de Vacinação Contra a Covid-19. A inclusão acontece um dia depois da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovar o uso do imunizante para a faixa etária de 6 a 17 anos.
O ministério está em negociação com o Instituto Butantan para saber a quantidade de doses disponíveis e posteriormente fazer a aquisição. A pasta também informou que fará um levantamento com os Estados para ter certeza da demanda.
Em resposta, o Instituto Butantan informou que, em caso de interesse do Programa Nacional de Imunizações, poderá ampliar a produção de vacinas, para além dos sete milhões disponíveis atualmente.
*Ouça aqui a versão podcast boletim Coronavírus desta sexta-feira
*Este conteúdo e outros conteúdos especiais podem ser conferidos no hotsite Coronavírus.