A reunião da Corregedoria da Câmara Municipal de São Paulo, desta quinta-feira (4/8), discutiu o parecer de admissibilidade do processo impetrado pelo vereador Celso Giannazi (PSOL) contra o vereador Fernando Holiday (NOVO) por prática de conduta ofensiva ao decoro parlamentar durante discussão do Sampaprev 2 – reforma previdenciária dos servidores municipais. A votação ficou pendente de votação por falta de quórum. No entanto, a relatoria do processo passou ao vereador Aurélio Nomura (PSDB).
Em Sessão Plenária de 13 outubro de 2021, Fernando Holiday declarou que “no último ano [2020], enquanto a maior parte da população queria trabalhar, garantir a sua renda, queria voltar ao trabalho, os sindicatos do município de São Paulo advogaram fortemente em favor da vagabundagem.” Após as palavras, o parlamentar denunciou uma fala racista proferida de dentro da galeria. O processo será pautado novamente na próxima reunião da Corregedoria, marcada para quinta-feira (11/8).
Outro item analisado pelo colegiado foi a petição feita pelo advogado do vereador Camilo Cristófaro (AVANTE), que pedia a ilegitimidade do processo em que a empresa Maxim Administração e Participação acusa o parlamentar por fala durante reunião da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pirataria.
Segundo o corregedor-geral, vereador Gilberto Nascimento Jr. (PSC), houve um erro de formalidade por parte do órgão do Legislativo paulistano. “O regimento informa que não podemos prosseguir com um pedido de abertura de procedimento proveniente de pessoa jurídica, no caso a Maxim. O processo, portanto, foi arquivado, mas estamos à disposição caso surja uma nova representação formal de algum membro da empresa à Corregedoria desta Casa”.
A reunião desta quinta-feira, que pode ser conferida aqui, também contou com a participação dos vereadores Elaine do Quilombo Periférico (PSOL) e Antonio Donato (PT).