A Prefeitura de São Paulo informou nesta quinta-feira (22/7) que as 652 gestantes e puérperas que receberam a vacina Oxford/AstraZeneca como primeira dose contra a Covid-19, na capital paulista, poderão receber o imunizante da Pfizer a partir da próxima segunda-feira (26/7) para completar o esquema vacinal, conforme autorização do PEI (Programa Estadual de Imunizações).
Para oferecer mais comodidade a essas mulheres, equipes da Secretaria Municipal da Saúde farão a vacinação em domicílio. Para isso, a lista das gestantes e puérperas elegíveis será encaminhada para as respectivas UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Nela constam o nome, data da primeira dose, imunizante recebido e data prevista para a segunda dose – intervalo é de 84 dias entre as duas doses. As UBSs ficarão responsáveis por contatar essas munícipes e realizar a imunização na casa delas.
A Prefeitura de São Paulo também anunciou que nas próximas terça e quarta-feira (27 e 28/7), a capital vai vacinar as pessoas com 29 anos contra a Covid-19.
Já na quinta e sexta-feira (29 e 30/7) será a vez das pessoas com 28 anos. São esperadas 143.861 pessoas com 29 anos e 145.496 com 28 anos. As doses para a imunização desses novos grupos etários devem ser entregues pelo Governo do Estado ao município na sexta-feira (23/7), para que os postos de vacinação sejam abastecidos na segunda-feira (26/7).
Na segunda-feira as unidades estarão abertas para aplicação de segundas doses ou primeiras doses para pessoas de grupos etários anteriores que ainda não se vacinaram. Neste sábado (24/7) haverá repescagem para quem tem entre 30 e 34 anos e não conseguiu se vacinar ao longo desta semana.
A cidade de São Paulo ultrapassou na última quarta-feira (21/7) a marca de 9 milhões de doses aplicadas da vacina contra a Covid-19. São 6,6 milhões de primeiras doses, 2,1 milhões de segundas doses e 305 mil doses únicas. Dessa forma, a cidade já alcançou 75,5% da população elegível com a primeira dose.
Mais sobre o novo coronavírus
De acordo com o boletim diário mais recente publicado pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo sobre a pandemia do novo coronavírus, nesta quinta-feira (22/7) a capital paulista totalizava 34.874 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.333.265 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.
Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.
Em relação ao sistema público de saúde, os dados mais recentes mostram que a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19 na região metropolitana de São Paulo, nesta quinta (22/7), é de 54,6%.
Já na última quarta (21/7), o índice de isolamento social na cidade de São Paulo foi de 38%. A medida é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus.
A aferição do isolamento é feita pelo Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.
Ações e Atitudes
Na última quarta-feira (21/7), a OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) anunciou a chegada ao Brasil de um novo lote de 1.036.800 vacinas contra Covid-19 do Mecanismo COVAX, fabricadas pela AstraZeneca/Oxford. Outras doses devem ser enviadas ao país ao longo das próximas semanas.
O COVAX é coliderado pela Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias; pela Aliança Mundial para Vacinas e Imunização; e pela OMS (Organização Mundial da Saúde) – que trabalham em parceria com o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), como parceiro chave na execução, bem como com organizações da sociedade civil, fabricantes de vacinas, Banco Mundial e outros.
O Fundo Rotatório da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) é o agente de compras reconhecido pelo COVAX para os países da região das Américas. Até o momento e sem o novo lote, o Brasil já recebeu entre março e julho deste ano 6.952.800 vacinas contra a Covid-19 desse consórcio – sendo 6.110.400 da AstraZeneca/Oxford e 842.400 da Pfizer/BioNTech.
Como o Brasil é um dos países autofinanciados do COVAX, as vacinas são adquiridas com recursos do Ministério da Saúde brasileiro.