Esta sexta-feira (5/5) marcou o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, declarada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) em 30 de janeiro de 2020 por conta do coronavírus. A organização justifica o encerramento da crise sanitária global devido à queda no número de casos e de mortes. A OMS também levou em consideração o avanço da vacinação das pessoas.
Apesar da decisão, a Organização Mundial da Saúde mantém o discurso de que é preciso seguir as recomendações para conter a doença. “Isso não significa que a Covid-19 chegou ao fim enquanto ameaça global à saúde. Na semana passada, a Covid tirou uma vida a cada três minutos”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Segundo a entidade, a fase emergencial acabou, mas a pandemia da Covid-19 ainda precisa ser combatida com rigor. Para Michael Ryan, diretor-executivo da OMS, o coronavírus se apresenta “em um nível muito menor de ameaça, em um nível muito menor de mortes, mas continuará sendo transmitido por um período muito longo de tempo”.
De acordo com a OMS, ao longo dos últimos três anos de pandemia foram registrados em todo o mundo 765 milhões de casos e quase sete milhões de mortes. No Brasil, mais de 700 mil pessoas morreram por causa do vírus. Aqui no país, o Ministério da Saúde decretou o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional em abril do ano passado.