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Covid-19: Vacinação de pessoas com 29 anos continua nesta quarta-feira na capital

Por: DANIEL MONTEIRO - HOME OFFICE

27 de julho de 2021 - 19:23

Dando prosseguimento à campanha de vacinação contra Covid-19 na cidade de São Paulo, nesta quarta-feira (28/7) continua a imunização de pessoas com 29 anos residentes na capital – faixa etária correspondente a mais de 143 mil pessoas, segundo estimativa da pela Secretaria Municipal da Saúde.

Além disso, integrantes dos grupos abertos nas fases anteriores da campanha que ainda não receberam o imunizante também podem comparecer à rede de postos da capital. Estão em operação os megapostos com acesso a pedestres, drive-thrus e farmácias parceiras, com funcionamento das 8h às 17h, além das UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e AMAs/UBSs Integradas, das 7h às 19h.

É obrigatório apresentar documentos pessoais no ato da aplicação da vacina, preferencialmente CPF e cartão SUS, além de um comprovante de residência no município de São Paulo, que pode ser em formato impresso ou digital. Caso esteja em nome de outra pessoa, também é obrigatório comprovar o parentesco ou estado civil.

Antes de se deslocar ao posto de vacinação, o cidadão pode consultar o site De Olho na Fila para conferir a movimentação de pessoas em tempo real e evitar aglomerações. Outra recomendação importante é preencher o pré-cadastro no site Vacina Já para agilizar o tempo de atendimento na unidade. Basta preencher o nome completo, CPF, endereço, telefone e data de nascimento.

Os endereços dos postos e todas as informações sobre a campanha antiCovid da capital estão disponíveis na página Vacina Sampa.

Mais sobre o novo coronavírus 1

Segundo dados mais recentes sobre a pandemia do novo coronavírus publicados pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, na última segunda-feira (26/7) a capital paulista contabilizava 35.025 vítimas da Covid-19. Havia, ainda, 1.341.159 casos confirmados de infecções pelo novo coronavírus.

Abaixo, gráfico detalhado sobre os índices da Covid-19 na cidade de São Paulo.

Em relação ao sistema público de saúde da região metropolitana de São Paulo, a atualização mais recente destaca que, nesta terça (27/7), a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados a pacientes com Covid-19 é de 50,7%. 

Considerado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e autoridades sanitárias a principal forma de contenção da pandemia do novo coronavírus, o isolamento social na cidade de São Paulo, na última segunda (26/7), foi de 38%.

Os dados são do Sistema de Monitoramento Inteligente do Governo de São Paulo, que utiliza dados fornecidos por empresas de telefonia para medir o deslocamento da população  e a adesão às medidas estabelecidas pela quarentena no Estado.

Mais sobre o novo coronavírus 2

Na última segunda-feira (26/7), o Estado de São Paulo ultrapassou 75% da população adulta vacinada na campanha de imunização contra Covid-19. O número indica que, a cada quatro pessoas com 18 anos ou mais, três já receberam pelo menos uma dose da vacina. 

Entre este grupo, 26% já tem esquema vacinal completo, composto por duas doses no caso dos imunizantes do Butantan/Coronavac, Fiocruz/Astrazeneca/Oxford e da Pfizer, ou por dose única da Janssen.

Segundo o balanço da última segunda-feira, foram mais de 25,39 milhões de aplicações de primeira dose, 8,38 milhões da segunda e mais de 1 milhão de dose única. A população adulta de São Paulo é de 35,3 milhões, segundo estimativas de 2020 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), e o Governo do Estado quer vacinar este público com pelo menos uma dose até dia 20 de agosto.

A Câmara durante a pandemia

Aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo no último dia 17 de julho, o PL (Projeto de Lei) 441/2021 foi sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB) como Lei Nº 17.583, de 26 de julho de 2021 e passou a vigorar na capital paulista nesta terça-feira (27/7). A nova legislação vai colocar no final da fila a pessoa que se recusar a tomar a vacina contra a Covid-19 que esteja disponível no posto de saúde. 

Com isso, os chamados “sommeliers de vacina”, ou seja, as pessoas que ficam escolhendo qual marca de imunizante tomar, só poderão receber a primeira dose após a imunização dos demais grupos.

Segundo o texto da lei, “aquele que for retirado do cronograma de vacinação por recusa do imunizante será incluído novamente na programação após o término da vacinação dos demais grupos previamente estabelecidos”.

Publicada no Diário Oficial da cidade de São Paulo desta terça, a determinação vai incluir também os interessados pela xepa, ou seja, pessoas que se cadastraram na lista de espera para tomar as sobras de imunizantes. Os cadastrados na xepa que se recusarem a tomar a vacina por causa da marca irão para o fim da fila. As exceções são apenas para gestantes e puérperas e para aqueles que tiverem comorbidade comprovada por recomendação médica.

Além disso, aqueles que recusarem o imunizante que estiver disponível no posto terão que assinar um termo de recusa, que será anexado ao seu cadastro único na rede municipal de saúde. Com isso, o paciente fica impedido de procurar vacina em outros locais.

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