pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

CPI: cinema carioca servirá de exemplo para o Belas Artes

6 de junho de 2012 - 16:01

Categorias

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que avalia o processo de tombamento do Cine Belas Artes irá estudar a história do Cine Paissandu na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o presidente da CPI, Eliseu Gabriel (PSB), o depoimento de pessoas envolvidas no processo de preservação das salas pode apontar um caminho para os trabalhos, a fim de que o mesmo ocorra com o cinema da Rua da Consolação.

Fechado em 2008, o Cine Paissandu também era um espaço voltado à projeção de filmes de arte. Após o Grupo Estação anunciar que não tinha mais condições para manter o local aberto, ele foi tombado como patrimônio cultural da cidade, impedindo que o imóvel venha a ser vendido e utilizado para outros fins.

O estudo do caso do Cine Paissandu como precedente teve o apoio de Afonso Lima, representante do movimento em prol do Belas Artes que participou da reunião da CPI nesta quarta-feira. O Rio de Janeiro está muito à frente de São Paulo na preservação de seus patrimônios. Aqui ainda temos a ideia arcaica do tombamento, afirmou. A principal crítica de Lima diz respeito à filosofia de que tombar é manter paredes, enquanto ele defende a manutenção do patrimônio ligado ao seu uso.

Para o ativista, o tombamento do Cine Belas Artes se justifica por ser um local ligado à cultura paulistana. Faz parte dos nossos hábitos a cinefilia, a educação através do cinema, argumentou. Ele lembrou que mesmo em São Paulo já ocorreram tombamentos semelhantes ao que deveria ocorrer com o cinema, porém acusou o governo municipal de ser esquizofrênico.

O terreiro Axé Ilê Obá (Zona Sul) é tombado sem que exista lá uma parede histórica, observou Afonso. Reconheceram que existe uma cultura e uma atividade que reúne pessoas e será mantida com a preservação do local, completou, defendendo que seja feito algo semelhante com o Cine Belas Artes.

(6/6/2012 – 16h02)

 

 

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar