A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pirataria aprovou, em reunião nesta quarta-feira (22/6), requerimento solicitando audiência com o cônsul da República Popular da China para tratar de assuntos relacionados à Comissão e buscar parceria e auxílio técnico para o colegiado.
O convite é um desdobramento da oitiva com o presidente do FNCP (Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade), Edson Luiz Vismona. No depoimento, ele falou sobre os prejuízos bilionários causados pela pirataria. “Quando ele (Vismona) fala que 80% dos produtos de má procedência e pirateados vêm da China, eu, como vereador e fiscalizador do município, preciso falar com o cônsul para saber se ele está sabendo do que acontece”, justificou Amadeu.
Na reunião desta quarta-feira, os vereadores também marcaram as datas dos depoimentos do empresário Law Kin Chong, proprietário da empresa Mundo Oriental Incorporadora, e de sua esposa, a empresária Hwu Su Chiu Law, conhecida como Miriam. Law Kin Chong deverá ser ouvido no dia 10 de agosto, enquanto a oitiva de Miriam Law foi agendada para o dia 17 de agosto.
Os depoimentos são esperados porque, segundo informações da CPI, ambos são proprietários ou administradores de 27 shoppings de comércio popular na capital, que estão no escopo das investigações da Comissão. Eles deverão prestar depoimento na qualidade de testemunhas.
Além disso, a CPI da Pirataria aprovou requerimento convidando os administradores do shopping Veneza, localizado na avenida Paulista, a prestarem esclarecimentos à Comissão.
A reunião desta quarta-feira foi conduzida pelo vice-presidente da CPI da Pirataria, vereador Adilson Amadeu (UNIÃO). Também participaram os vereadores Gilson Barreto (PSDB) e Rodrigo Goulart (PSD), membros do colegiado. A íntegra dos trabalhos está disponível no vídeo abaixo:
A CPI da Pirataria
A CPI da Pirataria tem como objetivo analisar e investigar a evasão fiscal, a sonegação, a pirataria e a falsificação na cidade de São Paulo. Além de fiscalizar a comercialização de produtos piratas na capital paulista, a Comissão também vai investigar empresas por suposta evasão fiscal.