A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pirataria aceitou, nesta quarta-feira (1/3), o pedido de remarcação do depoimento dos representantes da Fortesec (Forte Securitizadora S.A.) para a próxima reunião do colegiado, prevista para a quarta-feira da semana que vem (8/3).
A Fortesec é uma instituição financeira responsável por gerir os contratos de aluguel dos boxes do Circuito das Compras e cujo principal acionista é o empresário Marcos Jorge, que é investigado pela CPI. Ele, inclusive, teve sua condução coercitiva aprovada pelo colegiado.
Nesta quarta estavam agendados depoimentos de 11 representantes da empresa, que solicitou a remarcação das oitivas. No pedido, aceito pela CPI, o empresário Marcos Jorge também se comprometeu a comparecer e prestar esclarecimentos aos vereadores.
“Eles [Circuito das Compras] estão sonegando, eles estão com evasão, eles estão lavando o dinheiro. E essa Fortesec, que hoje se negou a vir e que está prometendo vir quarta-feira que vem, nós queremos saber porque os lojistas, que estão morrendo de fome e pagam R$ 2,6 mil de aluguel para faturar R$ 40 por dia, tem que pagar o boleto da Fortesec. E sabe quem é dono da Fortesec? O seu Marcos Jorge”, explicou o presidente da CPI da Pirataria, vereador Camilo Cristófaro (AVANTE).
Também participaram da reunião o vice-presidente da CPI da Pirataria, vereador Adilson Amadeu (UNIÃO); o relator dos trabalhos, vereador Isac Félix (PL); e os vereadores Gilson Barreto (PSDB) e Rodrigo Goulart (PSD), membros da Comissão. A íntegra dos trabalhos pode ser conferida no vídeo abaixo:
A CPI da Pirataria
Instalada em outubro de 2021, a CPI da Pirataria tem como objetivo analisar e investigar a evasão fiscal, a sonegação, a pirataria e a falsificação na cidade de São Paulo. Além de fiscalizar a comercialização de produtos piratas na capital paulista, a Comissão também vai investigar empresas por suposta evasão fiscal.