Reunião da CPI da Sonegação Tributária ocorreu nesta quinta-feira, na Câmara Municipal
Nesta quinta-feira (12/4) ocorreu a terceira reunião ordinária da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Sonegação Tributária. No inicio da reunião, o vereador Ricardo Nunes (MDB) foi nomeado o novo presidente da Comissão, cargo deixado pelo vereador Eduardo Tuma (PSDB), convidado a assumir a secretaria da Casa Civil da Prefeitura de São Paulo.
A CPI da Sonegação Tributária, instalada na Câmara Municipal de São Paulo em março, foi criada com o objetivo de investigar a dívida de empresas responsáveis por operações de leasing, factoring e franchinsing. Representantes da Procuradoria e da Secretaria Municipal da Fazenda estiveram presentes na reunião.
Na ocasião, o Procurador do Município, Vinícios Gomes dos Santos, entregou uma lista com informações sobre as empresas que possuem dívidas com a Prefeitura. Mas os parlamentares que compõem a CPI solicitaram uma nova lista por entenderem que a atual não estava totalmente detalhada.
Os parlamentares que compõem a CPI, entre eles o relator da Comissão, vereador Isac Felix (PR), solicitaram à Procuradoria uma nova lista por entenderem que a atual, entregue na reunião desta quinta-feira, não estava totalmente detalhada.
O relator, no entanto, considerou importante o recebimento das informações preliminares. “Nós estávamos esperando chegar a lista dos sonegadores para a partir daí começarmos a analisar detalhadamente esta lista e começarmos a convocar as empresas para prestarem esclarecimentos à CPI”, ressaltou o vereador.
Durante a reunião o presidente da CPI, vereador Ricardo Nunes (MDB), fez diversos questionamentos aos representantes da Procuradoria e Secretaria Municipal da Fazenda, principalmente nas questões referentes à maneira como cada um destes órgãos fiscaliza as empresas em dívida com a Prefeitura.
Mas ainda existem várias dúvidas a serem esclarecidas aos parlamentares membros da Comissão. “Ainda faltam respostas a muitos de nossos requerimentos. Nós precisamos de mais informações, até porque é importante que seja esclarecido como cada departamento trabalha, como tem sido tratado esse assunto na Prefeitura por parte da Procuradoria e da secretaria da Fazenda. Entendendo todo esse contexto poderemos aprimorar e agilizar o desenvolvimento dos trabalhos da CPI”, afirmou.