Nesta quarta-feira (28/04), o subprefeito do Ipiranga, Renato Ribeiro Nunes, foi ouvido pela CPI das Enchentes para esclarecimentos sobre a denúncia de que um funcionário da empresa Molise, responsável pela limpeza de bueiros e bocas- de- lobo da região do Ipiranga, estava realizando coleta particular de entulho. A denúncia foi feita pela Rádio Bandeirante no dia 5 de abril. De acordo com a matéria, o motorista da empresa Molise propôs ao jornalista da Rádio, que estava disfarçado, recolher um entulho particular por R$ 1.500.
O subprefeito do Ipiranga informou aos vereadores que o funcionário foi afastado e o contrato com a empresa Molise está suspenso. Ele ainda explicou que o fato ocorreu fora do horário de expediente. “Apesar de ter existido uma intenção, o crime não foi consumado”, disse Nunes.
A investigação preliminar ocorreu na Coordenadoria das Subprefeituras, pois o contrato foi feito por ata de registro de preços. Foram ouvidos o motorista da empresa e o jornalista da Rádio Bandeirantes. A continuidade da investigação acontecerá na subprefeitura do Ipiranga. No relatório preliminar o coordenador das Subprefeituras, Ronaldo Camargo, recomendou que se apurasse uma possível falha na fiscalização.
Apesar da denuncia, o subprefeito afirmou à CPI que o serviço da empresa é satisfatório. “95% das solicitações de limpeza de bueiros e bocas-de-lobo recebidas via SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) são efetuadas”, informou o subprefeito.
“Há indícios de que essa seja uma ‘empresa de fachada’ e está localizada em Itatiba. Vamos averiguar qual é a verdade”, questionou o vereador Adilson Amadeu (PTB), presidente da CPI.
Também participaram da CPI: Rogério Balzano, coordenador de Projetos e Obras da Subprefeitura do Ipiranga e Gilberto Coelho Hardagh, fiscal do contrato com a empresa Molise. E os vereadores Abou Anni (PV), vice-presidente da CPI; Wadih Mutran (PP), relator; Alfredinho (PT); José Américo (PT); José Police Neto(PSDB); Quito Formiga (PR); Domingos Dissei (DEM); e Gilberto Natalini (PSDB).
|