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CPI das Enchentes encerra trabalhos

1 de dezembro de 2010 - 19:44

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Presidente Adilson Amadeu anunciou que até o 20 de dezembro será feita a votação do relatório

 

A CPI das Enchentes realizou nesta quarta-feira (01/12), no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, a sessão final para tomada de depoimentos, marcando para até o dia 20 de dezembro a votação do relatório final.

Presidida pelo vereador Adilson Amadeu (PTB) e tendo como relator o vereador Wadih Mutran (PP), além dos membros Gilberto Natalini (PSDB), Quito Formiga (PR), Abou Anni (PV) e Alfredinho (PT), a CPI ouviu os convidados Arnold Fredy Steiner, da Companhia do Metrô; e os empresários Cláudio Roberto Daud, Manuel Arnaldo Andrade, Wladimir Marcelo de Andrade, Ênio Sebastião Aguiar, Luís Antônio Polito e Dimitrius Anastácio, que atuam na prestação de serviços de limpeza de galerias e bocas-de-lobo da cidade.

O vereador Adilson Amadeu fez um pedido aos depoentes para que apresentem até o dia12 de dezembro relatórios sobre os problemas da área com base nas perguntas a serem enviadas pela CPI. O relator Wadih Mutran pediu esclarecimentos ao engenheiro Arnold Steiner a respeito dos danos causados pelas chuvas do dia 30 último na área da Linha 4, que inundaram as ruas Romão Gomes, travessa da Valdemar Ferreira  e Alvarenga, entre outras daquela região do Butantã. Lembrou ter sido constatado que caminhões do Consórcio Via Amarela despejaram junto a bocas-de-lobo água com resíduos da lavagem de concreto que acabaram entupindo as galerias de águas pluviais. Arnold informou que a responsabilidade pelas danificações não era do Metrô, e sim do Consórcio Via Amarela. Ele garantiu que o consórcio arcará com os serviços de restauração necessários, tanto às vias públicas como aos imóveis abalados pelas obras de construção.

Um dos depoentes, empresário Cláudio Roberto Daud, sugeriu que a Prefeitura adote a numeração e cadastramento das bocas-de-lobo a fim de facilitar sua localização sempre que haja alguma irregularidade. Outro empresário, Luís Antônio Polito, defendeu o monitoramento fotográfico dos serviços de desobstrução e limpeza das galerias, e criticou a descontinuidade dos serviços em razão das falta de qualificação dos funcionários e o pouco tempo de duração de seus contratos de trabalho.

O presidente Adilson Amadeu agradeceu a presença dos depoentes e insistiu na necessidade de providenciarem o rápido envio dos relatórios solicitados, para que se evite um pedido ao Ministério Público para a tomada de medidas judiciais, alertou.

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