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CPI das Enchentes sabia antecipadamente o nome da vencedora do pregão

17 de novembro de 2010 - 19:33

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Juvenal Pereira
CPI-Enchentes-NOTICIA-JP-7915
Entre os vereadores Wadih Mutran e Quito Formiga, o vereador Adilson Amadeu acha que houve má fé na realização do pregão na Subprefeitura de Pinheiros.

CPI das Enchentes sabia antecipadamente o nome da vencedora do pregão

Na reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito das Enchentes do dia 10 deste mês, o presidente da CPI, vereador Adilson Amadeu (PTB), entregou um envelope aos vereadores, onde se encontrava o nome da empresa vencedora da licitação para a limpeza do chamado Dreno do Brooklin que seria realizada dois dias depois na Subprefeitura de Pinheiros. No dia 12, uma sexta-feira, um fato inédito ocorreu: não apareceu nenhuma empresa para participar do pregão.

O edital do pregão pedia que as empresas apresentassem, pela primeira vez, atestado da Cetesb de que possuía desidratador. Só há uma empresa que atende esse requisito. Isso prova que agiram de má fé, denunciou Adilson Amadeu, que também registrou em cartório o nome da empresa que iria ser escolhida pelo pregão.

O supervisor de Obras da Subprefeitura de Pinheiros, engenheiro José Armando Mantuan, disse que vai ser feita uma revisão do edital e um novo será publicada em breve para que se possa fazer a limpeza e desassoreamento mecânico e manual do Dreno do Brooklin, que escoa as águas dos córregos do Cordeiro e Águas Espraiada para o rio Pinheiros.

Maria Cristina de Oliveira, outra funcionária da Subprefeitura de Pinheiros, revelou que em 2009 realizou o pregão que escolheu uma empresa para fazer a limpeza do Dreno do Brooklin e que também deu problemas: a empresa vencedora não realizou a limpeza conforme determinava o contrato.

Para Adilson Amadeu a limpeza e desassoreamento da galeria é uma medida paliativa. O que se deve fazer é um grande obra para mudar o percurso da drenagem, pois a galeria tem um caimento errado, a caída da água é o contrário o que em dias de chuvas acaba formando um dique. Isso faz com que as águas refluam, inundando toda a região próxima da avenida Luis Carlos Berrini.

Indagado se sabia o porque nenhuma empresa quis participar do pregão, Mantuan disse que acreditava que foi porque devido ao decreto de restrição máxima ao tráfego de caminhões na Marginal do Pinheiros. Devido a proibição, os caminhões teriam de trabalhar no período noturno, o que aumentaria o custo do trabalho.

Mas, o vereador Wadih Mutran (PP), relator da CPI, apresentou uma cópia do decreto. Aqui diz que para a realização da infraestrutura urbana o tráfego de caminhões é liberado das 10 às 16 horas. Ou seja, não há necessidade de se trabalhar à noite. 

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