ANDREA GODOY
DA TV CÂMARA
A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Condição de Vulnerabilidade das Mulheres foi prorrogada no prazo regimental de mais 120 dias. Nesta quinta-feira (17/8), a vereadora Edir Sales (PSD) foi eleita a nova presidente da CPI.
“Agradeço a confiança das vereadoras porque realmente é uma tarefa bastante difícil, mas ao mesmo tempo importante e comprometida com a causa das mulheres”, disse.
A eleição foi necessária porque a vereadora Aline Cardoso (PSDB), então responsável pela função, assumiu recentemente a Secretaria Municipal do Trabalho e Empreendedorismo da gestão Doria.
A nova presidente aproveitou para explicar o motivo da prorrogação dos trabalhos por mais quatro meses. “Prorrogamos por 120 dias exatamente porque precisamos de um prazo maior para fazer relatorias mais completas”, afirmou Edir.
A vereadora Soninha (PPS) foi eleita vice-presidente e relatora geral da CPI. De acordo com ela, a Comissão permanecerá com três sub-relatorias, sob a responsabilidade das mesmas vereadoras: Samia Bomfim (PSOL) de Violência Contra a Mulher, Sandra Tadeu (DEM) de Saúde da Mulher, e Adriana Ramalho (PSDB) de Empoderamento Econômico.
“Nós precisamos elaborar cada um desses três relatórios e consolidar isso em um texto geral que culmine em um diagnóstico. Depois a gente pode apresentar esse resultado concreto na forma de um Projeto de Lei, com recomendações ou exigências, se for o caso, ao Poder Executivo”, explicou.
A CPI também aprovou dois requerimentos da vereadora Sâmia Bomfim. O primeiro solicita a cópia de documentos financeiros da Casa da Mulher Brasileira. A parlamentar alega que o local ainda não funciona, apesar de ter recebido repasse de recursos federais. O outro requerimento convida o secretário municipal Filipe Sabará (Assistência e Desenvolvimento Social) para esclarecer informações de redução de serviços às mulheres.