A acessibilidade nos telecentros de São Paulo foi o tema da reunião desta terça-feira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o tema. As unidades, administradas pela Secretaria de Participação e Parceria, oferecem cursos e acesso à internet para a população.
João Francisco Berci, coordenador de Inclusão Digital da secretaria, informou que a cidade conta hoje com 355 telecentros e que, destes, 40 ainda não têm acessibilidade do ponto de vista arquitetônico por serem unidades mais antigas. Ele explicou, no entanto, que todas as instalações mais recentes já têm sido feitas considerando as necessidades das pessoas com deficiências.
Berci informou também que os telecentros contam com 38 máquinas acessíveis para deficientes visuais, distribuídas por todas as regiões de São Paulo. Para permitir que os equipamentos sejam corretamente usados, supervisores e coordenadores das unidades estão recebendo treinamento para orientar os usuários.
O presidente da CPI, vereador Natalini (PV), elogiou a iniciativa dos telecentros e disse que o colegiado vai acompanhar a questão da acessibilidade, que deve ser uma preocupação tanto nas unidades já existentes quanto nas que serão inauguradas de acordo com Berci, a Prefeitura trabalha com a meta de encerrar o ano de 2011 com um total de 400 telecentros na capital.
(29/11/2011 – 12h35)