Para relatora, licitações são prioridade: presidente quer continuar investigação
Entre as recomendações apresentadas no encerramento da CPI do Transporte Coletivo nesta quinta-feira (13/2), a relatora Edir Sales (PSD) destacou a necessidade de mudanças em contratações atualmente feitas sem licitação. É o caso das empresas responsáveis pela bilhetagem eletrônica e equipamentos de monitoramento instalado nos ônibus.
Luiz França/CMSP
Para Edir, essas contratações podem estar onerando a planilha de custos do transporte municipal. Existem contratos vencidos há mais de dez anos, e é preciso estudo e uma fiscalização mais ativa, completou a vereadora.
Já o presidente da CPI, vereador Paulo Fiorilo (PT), enfatiza que a CPI conseguiu apresentar a mudança da metodologia da planilha. A planilha utilizada tem 30 anos, é obsoleta e provavelmente equivocada, observou. Essa metodologia não conseguia apurar se valores estavam corretos ou próximos da realidade, completou.
O problema não é a tarifa, é o mais de um bilhão que a Prefeitura coloca para manter a tarifa congelada, explicou o vereador. A cidade de São Paulo precisa gastar melhor o dinheiro, disse, exemplificando com os aditivos aos contratos. Entre as indicações do relatório aprovado nesta quinta-feira, está o aprimoramento do sistema de contratação de serviços, de forma a evitar os aditivos. Estamos falando de R$ 800 milhões, destacou.
CPI do Metrô
Fiorilo ainda adiantou que irá propor a instalação de uma nova CPI para investigar o dinheiro gasto pela Prefeitura no Metrô. R$ 1 bilhão foi para o sistema metroviário, temos de saber para onde foi, disse, citando a quantia gasta na gestão do prefeito Gilberto Kassab.
Confira Íntegra do relatório:
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(13/2/2014 – 13h37)