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CPI do Transporte Público não avança e só poderá ser votada quinta

25 de junho de 2013 - 23:59

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Rodolfo Blancato

Os vereadores que apoiam a CPI do Transporte Público não conseguiram colocar o requerimento que a cria oficialmente em votação nesta terça (25/6). Com isso, uma eventual aprovação só será possível na quinta-feira, pois, pelo regimento da Câmara, a criação de uma nova CPI exige pelo menos dois dias: um para aprovar a criação e outro para definir o tema a ser investigado.

O pedido de CPI foi protocolado na semana passada pelo vereador Ricardo Young (PPS). Segundo ele, o objetivo é abrir a caixa preta das concessões de ônibus na cidade. O faturamento das concessionárias já é alvo de investigação do Ministério Público, conforme noticiou o jornal Folha de S. Paulo no último domingo. Na Casa existe outro pedido para a CPI dos Transportes, protocolado antes, pelo vereador Paulo Frange (PTB), em fevereiro, também com o intuito de apurar denúncias de irregularidades no transporte coletivo e avaliar a planilha de custos.

O pedido para a instalação de uma terceira comissão de inquérito na Casa não pôde ser apreciado porque a leitura dos papéis — documentos submetidos ao plenário no dia anterior — tomou todo o tempo do prolongamento do expediente. Este é único espaço da sessão em que requerimentos como a aprovação de uma CPI podem ser votados.

Geralmente, os papeis são considerados lidos após votação simbólica. No entanto, o requerimento para que a etapa fosse pulada não conseguiu o quórum de 28 vereadores necessário para deliberações em plenário apenas 23 votaram.

Após a sessão, Young acusou o governo de realizar uma manobra para evitar colocar o assunto em pauta. No entanto o parlamentar acredita que há real possibilidade de a comissão ser criada nos próximos dias. Apesar do PT ter obstruído e deixado de votar, houve uma desorganização completa na base do governo, afirmou o parlamentar.

Mesmo tendo assinado o requerimento para a criação da CPI, o líder do PT, Alfredinho, disse que ainda não há consenso suficiente entre os vereadores para instalar a comissão efetiva. Não adianta eu abrir uma CPI aqui só porque a população está pedindo e depois não chegar aos resultados que deve chegar, afirmou o petista.

Mais cedo, durante a reunião de líderes, o líder do governo, Arselino Tatto (PT), sugeriu que a Câmara faça pedidos de informação ao Executivo antes de aprovar a CPI. Em oposição, membros do Movimento Passe Livre pressionaram para que a comissão seja instalada antes do recesso, previsto para a próxima semana.

(25/6/2013 21h42)

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