pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Um comentário

Contribuições encerradas.

CPI dos Animais questiona controle de zoonoses e recolhimento de animais das ruas de São Paulo

Por: FELIPE PALMA - DA REDAÇÃO

4 de novembro de 2021 - 18:46

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Animais, que investiga irregularidades no comércio ilegal, além de crimes envolvendo animais ouviu, nesta quinta-feira (4/11), o coordenador da COVISA (Coordenadoria de Vigilância em Saúde). Durante a oitiva, Luiz Arthur Vieira Caldeira explicou que o órgão municipal deve proteger a saúde da população controlando e eliminando riscos, além de prevenir doenças por meio de ações de vigilância.

Ao ser questionado pelos integrantes da CPI sobre a estrutura da Divisão de Vigilância de Zoonoses, o coordenador da COVISA afirmou que prioriza algumas operações conforme a urgência e complexidade dos casos. “A questão da suficiência depende do plano de trabalho. Neste momento trabalhamos em um teto operacional, precisamos otimizar o trabalho para suprir o serviço”, disse Caldeira. Ele ainda concluiu que em breve a COVISA fará um chamamento público de 700 servidores para completar o quadro do órgão.

O presidente da CPI dos Animais, vereador Felipe Becari (PSD), pontuou que o serviço é precarizado devido à falta de infraestrutura neste setor. “A gente viu que o efetivo está aquém, a estrutura longe de ser adequada. Questiono a porcentagem da demanda atendida para confrontar com as informações de ouvidoria e os casos atendidos.” O parlamentar ainda reiterou que falta pessoal e estrutura para atender questões ligadas a zoonoses em São Paulo.

O vereador Professor Toninho Vespoli (PSOL), integrante da CPI, expôs a situação de alguns bairros pontuando que o número de servidores é insuficiente dado o tamanho e demanda da cidade.

Os vereadores também ouviram David Tegangno, responsável pela Diretoria de Gestão de Serviços da AMLURB (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana). Ele falou sobre o recolhimento de animais pela cidade. “Se o animal estiver morto, o procedimento é levá-lo em um veículo para incineração. Vivo ou não, entramos em contato com a zoonoses para ver o que pode ser feito”.

A CPI questionou a AMLURB caso o animal esteja ferido e/ou mutilado, com indícios de crime.  “Morto, na via pública, não tem o que fazer. Não existe procedimento específico”, explicou David Tegangno. O vereador Xexéu Tripoli (PSDB) sugeriu o pedido de um relatório para quem achar um animal morto na capital paulista. “Mesmo que ele esteja intacto, tirar uma foto, talvez… descrever as condições em que foi encontrado com o objetivo de haver uma investigação, explicou.”

A reunião desta quinta-feira, que pode ser conferida na íntegra neste link, foi conduzida pelo presidente da CPI dos Animais, vereador Felipe Becari (PSD). Além dos vereadores Xexéu Tripoli (PSDB) e Professor Toninho Vespoli (PSOL), participaram também a vice-presidente da Comissão, vereadora Ely Teruel (PODE), o relator da CPI, vereador Rodrigo Goulart (PSD) e a vereadora Sandra Tadeu (DEM), integrante da Comissão.

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar