ELDER FERRARI
DA WEB RÁDIO CÂMARA
Vereadores da CPI do Theatro Municipal realizaram uma diligência na Fundação responsável pela gestão do teatro nesta terça-feira para obter mais informações do atual diretor-geral e interventor Paulo Dallari sobre o processo de intervenção iniciado em fevereiro, depois das denúncias de superfaturamento dos contratos da entidade, que causaram prejuízos de aproximadamente R$ 20 milhões, na gestão de José Luiz Herencia — que pediu exoneração no final do ano passado.
Atualmente a Fundação Theatro Municipal é composta pelo próprio Theatro, pela Praça das Artes e Central Técnica. Possui ainda duas escolas (uma de dança e uma de música), que tem 1,5 mil alunos e emprega 140 profissionais. Além disso, tem a Orquestra Sinfônica Municipal, o Balé da Cidade, o Coro Lírico, o Quartato, o Coral Paulistano e a Orquestra Experimental de Repertório.
A Fundação Theatro Municipal é uma estrutura mista, vinculada a Secretaria Municipal de Cultura, com parte da estrutura sendo gerida por uma OS (Organização Social), o BGC (Instituto Brasileiro de Gestão Cultural). E como um todo tem orçamento anual de R$ 120 milhões.
O contrato com o IBGC, que hoje também está sob intervenção, foi firmado em agosto de 2013 e vai até agosto de 2017. Paulo Dallari explicou que não houve o rompimento do contrato com o IBGC depois das denúncias de corrupção porque se isso ocorresse, o teatro pararia.
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