Com o objetivo de averiguar como as subprefeituras estão trabalhando para conter os alagamentos provenientes das chuvas, a CPI das Enchentes ouviu, nesta quarta-feira (02/06), os subprefeitos de Pirituba, Casa Verde/Cachoeirinha, Freguesia do Ó/ Brasilândia e Perus. Andréa Catharina Pelizari, subprefeita de Pirituba, falou que há em média 23 pontos de enchentes na região. “Esse ano conseguimos diminuir alguns pontos, mesmo com as fortes chuvas do começo do ano”, disse Pelizari.
O vereador José Police Neto (PSDB) questionou quais são as intervenções no sistema de microdrenagem e quais os esforços que estão sendo feitos para amenizar os danos causados durante as chuvas de verão. “Houve um grande esforço das nossas equipes, também fizemos uma parceria com a Sabesp para limpeza noturna dos bueiros e a limpeza do córrego Chica Luiza”, disse a subprefeita.
Walter Abrahão Filho, subprefeito Casa Verde/Cachoeirinha, comentou os pontos críticos da região. “ No Jardim Peri há um projeto de alargamento do córrego na Rua Brasiluso Lopes; há também um projeto da Siurb, que está em fase de licitação para abertura do Córrego Papaterra Limonge. Há o caso da avenida Ordem e Progresso que sofre com o refluxo do rio Tietê quando este enche”, informou Abrahão Filho.
O subprefeito da Casa Verde comentou a implantação das calçadas verdes. “São quatro quilômetros na zona industrial do Limão, nossa meta é chegar a 40 quilômetros. Construímos canteiros com plantio de 10 mil árvores. O objetivo é aumentar a permeabilidade da região, que tem muito concreto”, disse Abrahão.
Nesse último ano, a subprefeitura de Perus tem intensificado a limpeza de galerias e bocas de lobos. “O problema de enchente em Perus é o grande volume de água que o Ribeirão Perus recebe de Pirituba. Para melhorar a absorção de água foi contratado o projeto do Parque Linear Perus. Há também um projeto para armazenar água. É um reservatório com capacidade de 195 mil metros quadrados (área de retardamento)”, explicou o subprefeito de Perus, Celso Capato.
José Police Neto comentou a peculiaridade da região de Perus. “Há um declive que facilita a microdrenagem, por outro lado faz com que água ganhe uma velocidade e não consiga ser contida”, disse o vereador.
No caso da Brasilândia, o subprefeito Marcelo Bruni falou dos problemas enfrentados no Córrego do Bananal, localizado na região mais baixa do bairro para onde escoa toda água do distrito.
Participaram os vereadores José Police Neto (PSDB); Abou Anni (PV); Alfredinho (PT); Gilberto Natalini (PSDB); Adilson Amadeu (PTB), presidente; Wadih Mutran (PP), relator; José Américo (PT) e Quito Formiga (PR).
|