Thais Lancman
Trabalhadores de creches conveniadas à Prefeitura participaram da reunião da Comissão de Educação, Cultura e Esportes nesta quarta-feira (26/6). Eles pedem aumento no valor dos contratos para cobrir o dissídio salarial de 8%, como acertado pelo sindicato da categoria. Segundo eles, até agora a Prefeitura concedeu o reajuste aos funcionários públicos da rede direta, porém não deu sinais de que fará o mesmo com a indireta.
As entidades já estão enforcadas, e se não dermos o aumento vamos ter inúmeros processos trabalhistas, criticou Adriano Oliveira, do Movimento de Creches da Zona Leste. Elecy Melo, das Mulheres do Movimento Sem Terra, disse que a folha de pagamentos consome mais de 85% do orçamento das creches.
Outro ponto defendido pelos funcionários das creches é o recesso no mês de julho, concedido aos professores da rede pública. Para Oliveira, isso é mais um sinal do tratamento desigual entre creches conveniadas e as da rede.
O assessor da Secretaria de Educação, Fábio Renzo, apresentou na reunião a visão do Governo. Segundo ele, o recesso, ele afirmou ele com o devido ressarcimento. Em um levantamento da demanda real no período de recesso, vimos que era superior a 20 mil, argumentou. Já sobre o dissídio, o vereador Orlando Silva (PCdoB), que tem acompanhado a questão, afirmou que “o Secretário Calegari já afirmou que está aberto para assimilar nas contas”.
Segundo o vereador Reis (PT), presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esportes, o colegiado irá se reunir com a secretaria para verificar o andamento dessas questões. O Governo não está se negando a dialogar e isso é muito bom, disse.
(26/6/2013 17h11)