Em 2015, a Comissão de Educação aprovou um requerimento do Executivo que pedia a criação de cargos para profissionais de Libras (Língua Brasileira de Sinais) na rede municipal de ensino. Os cargos têm como objetivo atender o déficit de profissionais nas EMEB’s (Escolas Municipais de Educação Bilíngue para Surdos).
“Recebemos a reclamação da falta de professores de Libras no quadro de funcionários. São contratados professores especializados ou tendo conhecimento de Libras, mas não existe esse cargo no âmbito municipal. Então estamos indicando ao Sr. Prefeito que envie um Projeto de Lei (PL) para Câmara criando esses cargos para responder esta questão”, explicou na ocasião o presidente da comissão, vereador Reis (PT).
São Paulo possui seis unidades de EMEB que alunos com deficiência auditiva ou pessoas surdocegas, moradores do município de São Paulo, podem ser matriculados. Essas escolas dão apoio pedagógico às crianças a partir da presença de especialistas na área, além de livros e máquinas de escrita em Braille.
Outra discussão presente na Comissão foi referente à regulamentação das parcerias entre a prefeitura de São Paulo e o MOVA (Movimento de Alfabetizações de Jovens e Adultos).
O MOVA é um programa de alfabetização permanente que funciona a partir de convênios entre a prefeitura e entidades assistenciais, sociedades e associações. A prefeitura custeia as despesas de funcionamento das classes e dá bolsa-auxílio aos educadores e as entidades se responsabilizam pelo local das aulas e por indicar os educadores.