O retorno das atividades escolares de forma presencial na capital paulista foi um dos assuntos debatidos na Sessão Ordinária desta quinta-feira (16/7). Vereadores também trataram de temas relacionados ao meio ambiente e aos trabalhos legislativos realizados ao longo da semana pela Câmara Municipal de São Paulo. A sessão foi presidida pelo vereador Toninho Vespoli (PSOL).
Meio ambiente
A Mata Atlântica na cidade de São Paulo foi o tema do discurso do vereador Gilberto Natalini (PV). O parlamentar falou sobre o dossiê elaborado pela equipe do gabinete dele, agora com tradução em inglês, para denunciar a destruição do meio ambiente na capital paulista. Natalini disse que fará uma denúncia formal à Organização das Nações Unidas.
“É importante defender a Amazônia, as florestas brasileiras e do mundo. Mas, é muito importante para a cidade de São Paulo defender o renascente das suas matas e as áreas de mananciais que produzem água para milhões de pessoas”, falou o vereador.
PIU Leopoldina
O vereador Caio Miranda Carneiro (DEM) repercutiu a Audiência Pública virtual realizada nesta quinta-feira. A reunião, promovida pela Comissão de Finanças e Orçamento, debateu o PL (Projeto de Lei) 428/2019, do Executivo, que trata do PIU (Projeto de Intervenção Urbana) Vila Leopoldina – Villa Lobos, Zona Oeste da capital.
“Tem uma pressão muito grande para que ele seja votado logo aqui na Câmara. Eu fiz minhas ponderações que ainda têm pontos importantes a serem esclarecidos, sobre contaminação de solo de um terreno que é chave no PIU e tem também a questão do equilíbrio econômico financeiro da operação”, falou Caio.
Volta às aulas
A volta às aulas de forma presencial na capital paulista, prevista para 8 de setembro, foi questionada pelo vereador Celso Giannazi (PSOL). Para o parlamentar, o possível retorno das atividades escolares pode colocar em risco a saúde das crianças.
“Além de perder a vida das crianças, também teremos os profissionais da educação sendo contaminados, seus familiares, pais, mães e avôs. É uma volta irresponsável”, disse Giannazi.
O assunto também foi tratado pelo vereador Prof. Claudio Fonseca (CIDADANIA). Ele defende a atividade escolar presencial, mas desde que sejam adotados todos os cuidados necessários e garantida a segurança das crianças e funcionários.
“Para retornar tem que ter condições que protejam a saúde e a vida. E hoje nós não temos. Curva ascendente não tem como falar em retorno. A data do dia 8 (de setembro), contida tanto no protocolo do Governo do Estado de SP quanto na minuta da Prefeitura de SP, é uma data referência”, falou Fonseca.
A Sessão Ordinária desta quinta-feira está disponível na íntegra aqui.