A Câmara Municipal de São Paulo promoveu, na tarde desta quinta-feira (18/11), uma sessão solene para celebrar o Dia do Reconhecimento ao Delegado de Polícia Civil aposentado. Na cerimônia, 31 delegados foram homenageados recebendo a Láurea de Prata.
Proponente da solenidade, o vereador Faria de Sá (PP) abriu a sessão destacando a relevância da profissão. “É uma alegria poder prestar uma justa e merecida homenagem aos valorosos delegados de polícia que fazem um trabalho extremamente importante em São Paulo. [A população] sabe em qualquer bairro onde fica a Delegacia de Polícia, porque é lá que você corre para ser socorrido, ter atenção e ter garantia”, concluiu o parlamentar.
A homenagem foi originalmente criada pelo ex-vereador Celso Jatene (PL) por meio do PR (Projeto de Resolução) 17/2004, que estipulava a comemoração da data na primeira quinzena do mês de agosto, o que foi alterado por causa da pandemia de Covid-19. Este ano, Celso Jatene foi um dos homenageados da solenidade e lembrou um pouco de sua trajetória. “Fiquei pouco tempo na carreira, porque me elegi vereador pela primeira vez em 2000. A minha homenagem não é justa. A de vocês é muito justa, porque vocês realmente levantaram a bandeira da polícia em cada lugar deste Estado. Tem um tijolinho de cada um de vocês para que a polícia de São Paulo seja reconhecida como uma das melhores do mundo. As duas portas que estão sempre abertas para a população, 24 horas por dia, são as portas de hospitais e as portas da polícia. Isso é reconhecido pela população”, disse Jatene.
Ainda estiveram presentes na solenidade entidades representantes da profissão como a ADPESP (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo) e o SINDPESP (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo). A presidente do SINDPESP, Raquel Kobashi Gallinati, agradeceu os serviços prestados por todos os delegados de polícia que hoje não atuam mais. “A aposentadoria é um ápice que culmina toda uma vida de história e heroísmo que todos vocês dedicaram para a Polícia Civil do Estado de São Paulo e para a segurança da população. Apesar da falta de estrutura, os senhores abdicaram de sábados, domingos, feriados… para estar ali, com muito comprometimento e heroísmo servindo a população e protegendo a sociedade”, declarou Raquel.
A delegada-geral adjunta de Polícia do Estado de São Paulo, Elisabete Ferreira Sato, participou do evento como convidada do seu irmão, Carlos Alberto Ferreira Sato, que foi um dos homenageados. “A vida dos policiais não é fácil. Eu me lembro de quando pegamos um caso que foi nos apresentado como suicídio. Levamos dois ou três anos para provar que a moça tinha sido assassinada”, relatou a delegada parabenizando todos os colegas presentes.
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