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Diagnóstico precoce não cura, mas atrasa evolução de Alzheimer

20 de maio de 2013 - 14:38

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O mal de Alzheimer foi o tema do XXIX Ciclo de Debate Município Saudável: Envelhecimento Ativo, realizado nesta segunda-feira na Câmara Municipal. A doença degenerativa ainda causa estranhamento e preconceito, como disse a diretora da Associação Brasileira de Alzheimer, Vera Caovilla. O estigma que vemos hoje é o mesmo do câncer, anos atrás. As pessoas não gostam nem de falar o nome, falam aquela doença, contou.

Como representante da associação, Vera defendeu os dois trabalhos que o grupo realiza: a divulgação da importância do diagnóstico precoce e foco da associação no cuidador do idoso, através de grupos de apoio. Uma das pessoas que participa dessas atividades é o ator Carlos Moreno, conhecido por comerciais e por sua atuação programa infantil Ratimbum. Ele esteve no encontro, e deu seu testemunho.

A mãe de Moreno está há quase dez anos diagnosticada com Alzheimer. Ele percebeu que havia algo estranho, contou, quando ela contou diversas vezes uma mesma história. Não se pode menosprezar esses sinais, achar que é coisa de velho, sugeriu. Logo no início, Carlos procurou grupos de apoio de familiares em situação semelhante, e viu que é comum pessoas se sentirem culpadas por terem ignorado os sintomas, anos antes do diagnóstico. É lugar para se abrir com conforto, porque não é fácil ser cuidador, afirmou.

O vereador Natalini (PV), que trouxe o debate à Câmara, também contou sua experiência pessoal. Além de médico, há nove anos sua mãe foi diagnosticada com a doença. É duro, e o tratamento ainda não tem resultados mais satisfatórios, observou. Para ele, é preciso investir na formação dos cuidadores voluntários, como familiares, tanto quanto dos profissionais. Sabemos o quanto isso incide na vida das famílias, no aspecto financeiro, social e humano, argumentou.

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