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Diplomatas europeus falam de gestão e zeladoria à Comissão de Relações Internacionais

Por: LETÍCIA GOMES - DA REDAÇÃO

1 de outubro de 2019 - 19:16

Para conhecer experiências de coleta de resíduos e zeladoria de cidades europeias, a Comissão Extraordinária de Relações Internacionais recebeu em reunião, nesta terça-feira (01/10), diplomatas da Alemanha, Espanha, Itália e Portugal, que relataram práticas bem sucedidas de cidades-irmãs de São Paulo.

O cônsul-geral de Portugal, Paulo Nascimento, falou sobre a importância da educação para enfrentar problemas ambientais. “A sensibilização da sociedade civil é a melhor forma de se evitar a poluição. Precisamos prestar atenção no que consumimos e produzimos”, disse o cônsul-geral de Portugal, Paulo Nascimento.

Já o cônsul-geral da Espanha, Ángel Vázquez, falou sobre as parcerias com a iniciativa privada. Vázquez destacou a necessidade de leis e vontade política, para investir na gestão de resíduos sólidos. “A conscientização da população é muito importante, é uma questão cultural. Um dos problemas mais evidente em São Paulo é o lixo. Os responsáveis políticos precisam disseminar políticas públicas de investimento no tratamento do lixo”, disse o diplomata.

Com a parceria estabelecida há décadas, Milão e São Paulo já trocaram práticas. “Esse âmbito de cooperação na gestão do lixo e sustentabilidade da sociedade é com certeza um dos setores que podemos compartilhar de forma mais efetiva”, disse o cônsul-geral da Itália, Simone Panfili.

No ano passado, foi assinado um novo termo de cooperação entre as duas cidades, segundo o cônsul, exatamente para dar nova vida ao acordo inicial. “Dessa vez com foco no âmbito mais moderno, e a sustentabilidade e gestão do lixo é um desses âmbitos”, disse Panfili.

Também presente à reunião, Cloves Benvenuto, diretor da ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública), disse que a taxa de reciclagem brasileira é inferior a 2%. “Temos muitos lixões que estão poluindo nosso meio ambiente e trazendo problemas de saúde pública. A reciclagem tem que ser mirada, não adianta ter o reciclável e não poder transformar em reciclado”, disse Benvenuto. De acordo com ele, apenas 25% da coleta seletiva é aproveitada – e 75% da coleta vai para aterros ou lixões.

Para o vereador Antonio Donato (PT), diante dos padrões nacionais, São Paulo pode ser considerada uma cidade avançada, devido aos aterros controlados e centrais de triagem mecanizada, ainda que com alcance pequeno. “Esta iniciativa de trazer países europeus que possuem tecnologia na área é importante, para que a gente possa aprender com essas cidades-irmãs de São Paulo. Todas elas têm sistema de tratamento de resíduos sólidos muito eficientes. Com esse intercâmbio, podemos avençar bastante”, disse Donato.

Para a presidente da comissão, vereadora Janaína Lima (NOVO), os temas abordados evidenciaram um grande impasse enfrentado pela cidade, na questão da reciclagem do lixo. “Tivemos uma ampla participação da sociedade civil, o que mostrou que São Paulo tem muito a aprender com esses países. Mas nós temos ações pontuais que também podem agregar a esses países europeus”, disse a vereadora.

Também estiveram presentes à reunião o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Eduardo Tuma (PSDB), e os vereadores André Santos (REPUBLICANOS), Fábio Riva (PSDB), Mario Covas Neto (PODE) e Soninha Francine (CIDADANIA).

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