pixel facebook Pular para o conteúdo Pular para o rodapé Pular para o topo
Este é um espaço de livre manifestação. É dedicado apenas para comentários e opiniões sobre as matérias do Portal da Câmara. Sua contribuição será registrada desde que esteja em acordo com nossas regras de boa convivência digital e políticas de privacidade.
Nesse espaço não há respostas - somente comentários. Em caso de dúvidas, reclamações ou manifestações que necessitem de respostas clique aqui e fale com a Ouvidoria da Câmara Municipal de São Paulo.

Dossiê das eleições 2016 é lançado pela Escola do Parlamento

Por: RAFAEL ITALIANI - DA REDAÇÃO

30 de outubro de 2017 - 20:37

André Bueno/CMSP

A revista “Dossiê Eleições Municipais” foi apresentada nesta segunda-feira na Câmara

A Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo lançou, nesta segunda-feira (30/10), a revista “Dossiê Eleições Municipais”, abordando questões que surgiram no pleito eleitoral do ano passado.

A publicação, voltada tanto para cientistas políticos quanto para a população, reúne artigos de diversos especialistas, abordado o sufrágio municipal de 2016 em diferentes aspectos, passando pelas mudanças no financiamento de campanhas, que passou a ser feito apenas por pessoas físicas e não mais jurídicas, até a participação de mulheres.

André Bueno/CMSP

Humberto Dantas

“É uma revista que tem uma característica mais acadêmica. Vai ser bastante interessante para as pessoas de ciências políticas, jurídicas e de comunicação”, explicou Humberto Dantas, presidente da Escola do Parlamento.

“Como se trata de uma revista do Parlamento Paulistano, em alguns textos a preocupação maior foi com o funcionamento eleitoral na cidade de São Paulo. Tem um texto do professor Fernando Guarnieri, especificamente falando de um histórico das eleições do Executivo da capital, trazendo as eleições mais recentes”, afirmou Dantas, ao ser questionado sobre a polarização política no Brasil que se reflete na maior capital do País.

Lara Mesquita Ramos, editora-científica da publicação e doutora em Ciências Políticas, destacou a mudança nos financiamentos de campanha, que deixou o pleito do ano passado mais humilde em relação aos outros anos. No entanto, segundo ela, ainda não é possível afirmar que essa alteração teve peso no final das eleições.

André Bueno/CMSP

Dossiê Eleições Municipais

“Ainda é cedo para dizer se influenciou no resultado das eleições, mas sem dúvida mudou a forma de se fazer campanha, porque diminuíram os recursos disponíveis. Além das campanhas terem se tornado mais baratas com a proibição de doações de pessoas jurídicas, aumentaram as doações de pessoas físicas, sobretudo do próprio candidato”, afirmou.

O prefeito João Doria (PSDB), vencedor no primeiro turno, por exemplo, doou R$ 4,4 milhões para a própria campanha. O maior doador da campanha do ex-prefeito Fernando Haddad (PT), que não conseguiu se reeleger, foi em nome do CPF do empresário e educador Walfrido dos Mares Guia. Ele contribuiu com R$ 300 mil para a campanha petista.

Para as eleições do ano que vem, os candidatos irão contar com o Fundo de Financiamento da Democracia ou Fundo Especial de Financiamento de Campanha. Os postulantes aos cargos de deputados federal, estadual, senador, governador e presidênte da República terão R$ 1,7 bilhão de recursos públicos para financiar as próprias campanhas.

“Os partidos vão ter uma estrutura melhor do que tiveram em 2016”, afirmou a cientista política.

Outras notícias relacionadas

Ícone de acessibilidade

Configuração de acessibilidade

Habilitar alto contraste:

Tamanho da fonte:

100%

Orientação de acessibilidade:

Acessar a página Voltar