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Educação e serviço funerário estão entre temas da sessão desta terça

Por: MARCO CALEJO
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23 de abril de 2024 - 19:16
André Bueno | REDE CÂMARA SP

Na tarde desta terça-feira (23/4), a Sessão Plenária abriu espaço para os vereadores se manifestarem sobre temas de livre escolha. Cada parlamentar que subiu à tribuna da Câmara Municipal de São Paulo pôde discursar por até cinco minutos.

Durante a sessão, diversos parlamentares prestaram solidariedade à vereadora Cris Monteiro (NOVO). Ela tem sofrido agressões verbais desde a primeira fase de votação do projeto que prevê a adesão da capital paulista à privatização da Sabesp. Na ocasião, Cris se posicionou favoravelmente à proposta.

A vereadora exibiu no telão do Plenário 1º de Maio algumas ofensas recebidas. Cris Monteiro contou que é portadora da alopecia areata – doença autoimune que provoca a queda do cabelo e dos pelos do corpo. “Eu sou uma mulher careca, e essa condição não me define. Ela é apenas uma das inúmeras características físicas que eu tenho, como a cor dos meus olhos, da minha pele, a minha altura, entre outras coisas”.

No decorrer do discurso, Cris tirou a peruca e afirmou que nunca havia exposto a sua intimidade publicamente. Ela também aproveitou o espaço para cobrar respeito. “Muitas pessoas me ofenderam com a minha condição da alopecia, me chamando de careca. Ofensas horríveis a mim, e não às minhas ideias”.

A sessão desta terça foi conduzida pelo vereador João Jorge (MDB),  1º vice-presidente da Câmara Municipal. O parlamentar deu apoio à Cris Monteiro e repudiou as agressões verbais proferidas contra ela. “A minha solidariedade e o meu respeito à vereadora Cris Monteiro. Todo repúdio a essa agressão verbal bastante chula e desrespeitosa”.

Outros assuntos também entraram na pauta de discurso do Plenário. O vereador Eli Corrêa (UNIÃO) tratou de questões sociais, mais especificamente em uma travessa da rua Virgínia Ferni, na região leste da cidade. “Foi tomada por usuários de drogas, moradores de rua e traficantes”.

“É muito importante não ignorarmos a dor da família dessas pessoas que são drogadas. Que possamos dar a elas um atendimento, um acompanhamento e um tratamento psicológico. Mas, precisamos também pensar nos moradores, que veem as suas propriedades desvalorizarem e principalmente terem as suas vidas sendo, infelizmente, invadidas por este tipo de conduta”, falou Eli, que pediu providências ao governo municipal.

Também esteve entre os temas dos parlamentares o serviço funerário municipal. Para a vereadora Luna Zarattini (PT), após a concessão dos cemitérios públicos, os preços foram reajustados e prejudicaram a população mais simples. “Está 11 vezes mais caro a gente enterrar os nossos entes queridos”.

Ainda sobre os valores cobrados pelo trabalho funerário da capital, a vereadora Rute Costa (PL) disse que de forma geral os custos aumentaram. Ela citou como exemplo os preços dos remédios e da alimentação. “Não é mais caro só para enterrar, para viver também. Para morrer está caro, mas para viver está pior”.

Já o vereador Professor Toninho Vespoli (PSOL) falou sobre a gestão de alguns CEUs (Centros Educacionais Unificados). Vespoli criticou as unidades que atualmente são administradas por empresas terceirizadas. “Basta qualquer vereador ou vereadora perguntar para qualquer pessoa do conselho gestor se essas unidades estão sendo bem gerenciadas, se realmente as atividades colocadas na planilha acontecem de verdade e como são tratados os trabalhadores”.

Próxima sessão

A próxima Sessão Plenária está convocada para esta quarta-feira (24/4), às 15h. A Câmara Municipal de São Paulo transmite a sessão, ao vivo, por meio do Portal da Câmara, no link Plenário 1º de Maio, do canal Câmara São Paulo no YouTube e do canal 8.3 da TV aberta digital (TV Câmara São Paulo).

Assista à Sessão Plenária de hoje.

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